“Tenho mais facilidade que Wilson para ser o candidato

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Considerado peça-chave para o projeto da oposição de chegar ao poder através das próximas eleições, o senador Jaime Campos (DEM) afirmou , com exclusividade, que não está fazendo "corpo-mole ou levantando a bola" para que Wilson Santos (PSDB) seja o candidato do grupo. Nos bastidores, comenta-se sobre uma suposta preferência do próprio Jaime para que Santos seja o escolhido.

"Quero, sim, ser o candidato da oposição e estou trabalhando para isso. Engana-se quem pensa o contrário. Acho que tenho, inclusive, mais facilidade que o Wilson para ser o candidato, porque agrego mais gente e partidos, como o PP do Riva, o PPS e gente até do próprio PR", afirmou.

Jaime confidenciou que, se ele for o candidato, já tem a garantia do apoio do deputado José Riva, presidente da Assembléia Legislativa. "Somos irmãos e amigos. Ele já disse que vem comigo e trabalhará para trazer todo o PP. Agora, se o candidato for o Wilson, aí já não posso afirmar nada", salientou.

"Só de dizer que sou candidato, cresço 12%"

Segundo ele, muitos podem ter a impressão errada sobre uma suposta falta de interesse em ser candidato por alguns motivos. "Estou trabalhando quieto. Não tenho que acelerar agora, sair atropelando. Tenho mandato de senador até 2015. Estou trabalhando sem loucura, pois o momento é de articulação política. Não vou antecipar nada, colocar o carro na frente dos bois para ficar sem fôlego, sem bala na agulha. É o que sempre digo: há a hora certa para plantar e a hora certa para colher", afirmou.

O senador democrata ressaltou que as pesquisas internas da oposição têm mostrado uma situação bastante confortável para o seu projeto. "Não usei nem 20% da minha força de trabalho e já apareço muito bem. Se tivesse deflagrado minha pré-candidatura, com fez o Silval Barbosa, eu estaria lá na frente. Se eu chegar amanhã e disser que sou candidato, cresço de 10% a 12% na hora", afirmou.

Sincero, Jaime admitiu que o prefeito Wilson Santos tem, de fato, uma situação bem diferenciada que a sua. "Ele precisa se desincompatibilizar e está preocupado. Se for o candidato e não se eleger ficará sem mandato. Talvez, por isso, ele tem se desdobrado mais para viabilizar seu nome", afirmou.

O acordo

Jaime Campos reiterou o respeito que terá em relação ao critério definido para a escolha do candidato de oposição. Serão feitas duas pesquisas de opinião, através de dois institutos distintos, entre o final de fevereiro e início de março.

"O acordo está de pé e, se o Wilson for o melhor nome, terá meu apoio integral. É claro que iremos sentar e conversar muito, definir as regras, os compromissos, o projeto político e de governo. O mais importante é termos uma visão macro diferenciada sobre Mato Grosso, uma política de investimentos nos cidadãos", disse.

Sobre a eventualidade de enfrentar o vice-governador Silval Barbosa (PMDB) nas urnas, Jaime minimizou: "Não tenho medo de ninguém. Não escolho adversário e não temo a força da máquina pública".

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