ENVELOPE VAZIO Dez são indiciados por golpe em Rondonópolis

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Gazeta Digital

Dez pessoas foram indicadas pelos crimes de estelionato, receptação, formação de quadrilha e corrupção de menores e a Polícia Civil pediu a prisão preventiva de três dos envolvidos no esquema do golpe do “envelope vazio”, aplicado em Rondonópolis (212 km ao Sul de Cuiabá). O golpe era comandado por um presidiário, de dentro de uma unidade prisional de Cuiabá.

As investigações conduzidas pela Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (DERF) foram finalizadas na sexta-feira (22.03). Segundo o delegado Gustavo Colognesi Belão, o presidiário será interrogado por meio de carta precatória.

Nas apurações, a seis pessoas foram presas e uma menor apreendida, na cidade de Rondonópolis. Os presos integravam a quadrilha especializada no golpe, que consiste na encomenda de mercadorias via telefone e pagamento feito por meio de depósito bancário, em envelopes vazios. 

De acordo com a Polícia Civil, uma pessoa que se identificava como ‘Dr. Alexandre’ entrou em contato com uma rede de supermercados atacadista, com sede na cidade de Mineiros, Goiás,e contratou a aquisição de diversos produtos.
As contratações foram realizadas no período da tarde, após o horário do expediente bancário para que a finalização da compra fosse feita através de depósito bancário, que só seria conferido no dia seguinte. Uma integrante da quadrilha ficava responsável pelo depósito feito no envelope vazio.

“O atacadista acreditando que o dinheiro havia sido depositado carregou e transportou os produtos durante o período da noite. A mercadoria chegou ao destino antes que a fraude fosse descoberta”, explicou o delegado adjunto da Derf, Gustavo Colognesi.
Nas investigações, policiais civis da DERF de Rondonópolis conseguiram identificar os suspeitos e fazer a apreensão dos produtos acondicionados em diferentes residências.

Em uma casa no bairro Vila União, quatro integrantes da quadrilha foram presos, em posse da maior parte da carga apreendida e R$ 27 mil em dinheiro.

De acordo com o delegado Belão, esta é a segunda vez que a quadrilha aplicava o mesmo golpe, tendo feito anteriormente uma compra no valor de mais de R$ 30 mil. Parte da carga foi recuperada.(Polícia Civil)

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