Casal é acusado de abusar de sobrinha de 12 anos

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ADILSON ROSA
DIÁRIO DE CUIABÁ

 

O casal José Queiroz da Silva, de 52 anos, e Artêmia da Silva Martins, de 34, foi indiciado pelo crime de estupro de vulnerável. Eles são acusados de abusar há mais de um ano de uma sobrinha que hoje tem 12 anos. Desde os 11, a garota conta que vinha sofrendo abuso e era obrigada a participar de sexo grupal com o tio e a tia. O casal vivem em um bairro da região do Coxipó não divulgado pela polícia.

A garota disse que foi estuprada pelo tio de 10 a 12 vezes. Ela procurou a polícia porque estava sendo ameaçada pelos tios, e a mãe iria viajar neste fim de semana. O casal de tios foi preso anteontem à noite, mas liberado, porque não foi caracterizado o flagrante.

A menina relatou a policiais plantonistas que o último caso ocorreu na sexta-feira, na BR-364, num motel em companhia do casal de tios. Insatisfeita com o abuso, a menina resolveu contar para a mãe, mas foi ameaçada.

Na Delegacia do Complexo do Coxipó, a menina relatou que não mora com os tios, que a procuram nos fins de semana desde que tinha 11 anos. Uma semana após completar 12 anos, ela foi levada pelo tio a um motel, onde foi estuprada. Desde então, os fins de semana passa na casa dos tios ou viajando. "A menina disse que já foi estuprada na cabine do caminhão do tio", informou um policial.

A mãe da menina disse que não desconfiava, embora a filha recebesse muitos presentes, incluindo bicicleta, dinheiro e outros objetos, mas que ela julgava ser natural, uma vez que tios sempre presenteiam sobrinhos. Como havia presentes em excesso, a mãe desconfiou, mas a filha nunca falou nada.

Anteontem à noite, a menina, com receio de algo pior, contou para a mãe, que acionou a Polícia Militar. O casal de tios foi levado até a Delegacia do Coxipó. Os policiais descobriram que não havia situação de flagrância e liberaram o casal, que foi indiciado pelo crime de estupro de vulnerável levando em conta a nova lei de repressão a crimes sexuais.

O casal negou ter praticado qualquer abuso contra a sobrinha. Alegou que a menina se vingou porque ela reclamava muito do som alto que colocava na cabine do som. Alegaram também uma desavença familiar.

Embora liberado, o casal deverá ser interrogado novamente, uma vez que as investigações foram transferidas para a Delegacia de Defesa da Criança e do Adolescente (Deddica) da Capital. A delegada Mara Rúbia de Carvalho deverá colocar uma equipe para trabalhar no caso. Policiais plantonistas consideram graves as acusações da menina.

 

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