“Vilão” dos clássicos, Carlinhos Paraíba volta a afastar o São Paulo da ponta

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Se hoje o São Paulo ocupa apenas a terceira colocação do Campeonato Brasileiro, quatro pontos atrás do líder Vasco, e dois distante do Corinthians, boa parte da “culpa” pode ser colocada na conta do meio-campista Carlinhos Paraíba.

O jogador prejudicou diretamente seu time em três partidas do torneio, e “tirou” do São Paulo a possibilidade de somar pelo menos mais quatro pontos, que colocariam a equipe lado a lado com o Vasco na dianteira da competição. 

O “calvário” de Paraíba começou no dia 26 de junho. Expulso no primeiro tempo do jogo contra o Corinthians, o jogador viu o esquema traçado por Paulo César Carpegiani – técnico são-paulino na ocasião – ruir, e o Alvinegro do Parque São Jorge golear sua equipe de forma implacável: 5 a 0 (depois de empatar sem gols na primeira etapa).

A fama de “vilão” dos clássicos aumentou na última rodada do primeiro turno. Mais uma vez expulso no primeiro tempo, o meio-campista deixou o São Paulo com dez em campo, e o time não conseguiu segurar a pressão do Santos depois de abrir 1 a 0 no placar, saindo da Vila Belmiro apenas com um empate, que acabou tendo sabor de derrota.

Depois de passar um tempo no ostracismo, Paraíba voltou ao protagonismo no último domingo (2), diante do Flamengo. Ao ser o escolhido por Adilson Batista para substituir Luis Fabiano, que reestreou com a camisa 9 da equipe diante de 63 mil torcedores, Paraíba ouviu o treinador ser vaiado e xingado de burro imediatamente.

Seu desempenho em campo causou ainda mais críticas a Adilson. Depois de buscar o empate com um golaço de Dagoberto e partir em busca da virada, o São Paulo acabou traído pelo excesso de vontade de Paraíba.

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Exatos seis minutos depois do gol de empate tricolor o Flamengo foi ao ataque. Renato Abreu, da intermediária, resolveu arriscar o chute. A bola saiu sem muita força e, aparentemente, iria para as mãos de Rogério Ceni, mas Carlinhos Paraíba, que estava bem distante do lance, saiu em disparada e se atirou para tentar fazer o corte, desviando completamente a direção do chute e decretando mais uma derrota tricolor.

Apesar do histórico desfavorável e de já ter tido uma conversa reservada com o atleta após as expulsões nos clássicos, o técnico Adilson Batista não admitiu ter se equivocado ao colocar o “vilão” em campo no lugar de Luis Fabiano. 

– Claro que não era o Carlinhos que entraria no lugar do Luís Fabiano. Seria o Rivaldo ou o Henrique dentro da nossa programação, mas a expulsão [do Lucas] alterou a nossa programação.

 

 

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