As mudanças bruscas de temperatura e o uso prolongado do ar-condicionado são grandes inimigos dos asmáticos no verão. Isso tudo aliado ao contato com poeira doméstica, cloro, mofo e pelos de animais podem piorar e muito a vida de quem sofre com a doença inflamatória nesta época do ano.
Isso porque, segundo o pneumologista pediátrico e professor adjunto da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, Bernardo Kiertsman, a variação climática é responsável pelo revezamento entre o ar frio e quente, que gera o estreitamento dos brônquios dificultando a entrada e saída de ar dos pulmões.
A reação do organismo, nestes casos, traz à tona sintomas como tosse, falta de ar, chiado e aperto no peito. Em situações de muito calor, o funcionamento do aparelho respiratório muda e fica desidratado por causa da baixa umidade do ar.
– Essa condição climática predominante nos meses mais quentes do ano torna, inclusive, as atividades físicas mais desgastantes, levando também ao ressecamento das vias aéreas, da pele, deixando o indivíduo mais sensível à poluição, destaca.