SISTEMA PRISIONAL Secretário defende humanização nos presídios de MT

Data:

Compartilhar:

Elayne Mendes/GD

 o secretário de Justiça e Direitos Humanos de Mato Grosso, Luiz Antônio Possas de Carvalho fez um balanço na segurança pública no Estado.

O secretário explicou qual foi um dos focos de sua gestão no ano de 2013 e os motivos que levaram a escolha. “Dei muita ênfase ao sistema prisional e socioeducativo que era os quesitos mais abruptos. É necessária a humanização dentro dos presídios do Estado. Qualquer tipo de abuso ou maus tratos psicológicos ou físicos devem ser cortados, porque os presidiários já estão sendo punidos ao serem privados da liberdade e conviver em um ambiente de superlotação”.

Luiz Antônio explicou como está agindo para que haja a melhoria do sistema prisional. “Estamos oferecendo cursos de capacitações aos servidores dos presídios, inclusive, este ano foram nomeados 1.074 servidores na minha pasta este ano. O sistema clama por essa recuperação social, e estamos trabalhando para isso”.

A Secretaria de Justiça e Direitos Humanos também realizou um pedido de interseção do Ministério da Justiça junto ao Ministério da Saúde para trazer o programa Mais Médicos para o Estado, possibilitando assim, que tenha um médico em cada unidade prisional de Mato Grosso.

Indagado sobre o sistema socioeducativo, o secretário explicou como está tratando dos problemas envolvendo menores infratores. “Eu quando entrei na secretaria, chamei o Judiciário, o Ministério Público e a Ordem e pedi que trabalhássemos juntos para fazer um sistema diferente. Esse é um problema de todos e não apenas do Poder Executivo”.

O secretário finalizou a entrevista falando a respeito dos trabalhos sociais desenvolvidos pelos reeducandos. “Estamos terminando de separar 200 reeducandos para poder dar manutenção às praças de Cuiabá juntamente com a Prefeitura Municipal e este projeto está sendo estendido em quase todos os municípios do Estado”.

Ele explicou como é dado o processo de ressocialização. “A humanização consiste nisso, primeiro na oportunidade de trabalho, depois trabalhar o estudo e a religiosidade, assim esperamos que eles saiam melhor do sistema em que entraram. É nosso dever devolver a sociedade um cidadão recuperado, um cidadão melhor do que entrou”.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Notícias relacionadas