Sinop: PM acusado por morte de jovem sofria de esquizofrenia

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acusado pelo assassinato de Thiago Rodrigo de Moraes da Silva, 18 anos, estava afastado por licença médica há quatro anos por sofrer de esquizofrenia paranóide e teve a aposentadoria publicada na quarta-feira, em diário oficial. A confirmação foi feita pelo delegado Joacir Batistas dos Reis, ao Só Notícias.

Com prisão preventiva decretada, Rosemir deve permanecer no presídio militar de Santo Antônio do Leverger enquanto as investigações continuam. Apesar de o caso ainda estar sendo apurado e do policial não ter confirmado o crime, os indícios apontam-no como principal suspeito. O motivo seria um furto de notebook, dvd e outros objetos da casa do militar, cometido pela vítima e outros dois rapazes na casa do policial, no bairro Novo Estado.

O desaparecimento de Thiago foi comunicado pela mãe no dia 3, mesma data que o policial teria falado a ela que se a vítima não devolvesse os bens, ele "resolveria a situação". De acordo com Joacir, um dos envolvidos prestou depoimento confirmando o furto. "Ele confessou ter praticado o furto dos objetos. Eles trabalhavam para Ferreira com serviços gerais e que ele e Thiago resolveram subtrair os objetos da casa", disse o delegado. "Que trocaram os objetos por pasta base e depois disso foram para uma chácara nas Águas Claras com medo do Ferreirinha. Ficaram até meio-dia do dia 5. Então falaram para cada um ir para sua casa e ficar escondido", emendou.

Ainda segundo o delegado, após o retorno para Sinop, o envolvido não teria se encontrado com Thiago e ficou sabendo somente depois sobre o desaparecimento. A testemunha relatou ainda que foi abordada por Ferreirinha na rua. Em depoimento afirmou para a polícia que foi ameaçada pelo PM. 

Ainda conforme o processo, testemunhas relataram ter escutado do próprio PM dizeres como "Thiago estava nadando no rio Teles Pires". Segundo o delegado, o envolvido no furto confirmou que foi ameaçado pelo militar dizendo que "se ele não devolvesse o notebook ele iria nadar com Thiago".

Entre os pontos a serem esclarecidos está a denúncia de que o militar teria chamado uma das testemunhas que relataram o caso na delegacia, para prestar depoimento contrário no Ministério Público. Nesta segunda versão, a testemunha teria dito, a mando do PM, ter sido agredida por policiais da delegacia para incriminar o militar. Já na delegacia, a testemunha relatou ter escutado Ferreirinha confirmando o crime. A mesma versão foi dita pela esposa e pela mãe da testemunha.

Ainda conforme o delegado, antes de ser jogado no rio uma pedra foi amarrada aos pés de Thiago para que o corpo não boiasse. A localização, conforme Só Notícias informou, foi feita na terça-feira, quando o caseiro de uma fazenda localizada a aproximadamente 60 km de Sinop (sentido Juara), sentiu um forte cheiro e encontrou a vítima presa em galhos.
 
Rosemir Ferreira de Morais atuou na Polícia Militar de Sinop por 7 anos, 8 meses e 4 dias, no período compreendido entre 26 de março de 2002 a 30 de novembro de 2009. 

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