Ricardo Teixeira, presidente da CBF, e Ronaldo Fenômeno, agora ex-atacante da seleção brasileira, nunca morreram de amores um pelo outro, mas, na última terça-feira (7), ficou evidenciado que qualquer reaproximação entre os dois não passou de mero teatro.
A troca de farpas em 2006, depois do vexame brasileiro na Copa do Mundo da Alemanha – Ricardo Teixeira criticou a forma física de Ronaldo e o jogador retrucou, dizendo que o cartola tinha duplo caráter –, ficou em segundo plano na véspera da despedida do Fenômeno da seleção.
Ricardo Teixeira fez um discurso relâmpago na segunda-feira (6), rotulando Ronaldo como “o melhor que já passou pela seleção brasileira”, e deu um relógio de quase R$ 50 mil (feito por um dos patrocinadores da entidade, a empresa suíça Parmigiani) de presente ao Fenômeno, mas, em seguida, voltou a mostrar o que realmente sente pelo ex-atleta.
Aguardado no estádio do Pacaembu para prestigiar a última aparição do artilheiro com a camisa verde e amarela, o mandatário do futebol brasileiro não deu as caras, e perdeu os 15 derradeiros minutos do maior goleador da história das Copas em ação com a camisa 9 nacional às costas.
Teixeira também era esperado por membros do governo de São Paulo para uma reunião sobre a Copa do Mundo de 2014, conforme notícia divulgada pelo jornal O Estado de São Paulo, mas o encontro não foi confirmado.
O presidente da CBF está na mira de outro ex-jogador e desafeto, o agora deputado Romário, para explicar os motivos dos aumentos nos orçamentos das obras dos estádios para o Mundial que será disputado no Brasil.