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O candidato ao governo do Estado, o deputado estadual José Riva (PSD), que teve o registro da sua candidatura negado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), afirmou durante uma coletiva que o julgamento desta quinta-feira (07) teve algumas inovações e que ele não esperava que o TRE tivesse agido como um órgão revisor. Riva ressaltou que continua acreditando que em um tribunal com julgamento técnico eles tenham plenas condições de reverter o jogo.
“O que quiseram foi revisar um julgamento que já tinha acontecido, que o Ministério Público tinha entrado com recurso e perdeu, mas não recorreu. Todos os julgamentos que estão acontecendo no Brasil estão acontecendo no sentido inverso”, afirmou.
Riva argumenta que, apesar das quatro condenações em órgãos colegiados, ele não preenche os três requisitos para ser inelegível com base na Lei da Ficha Limpa. Os quesitos seriam o reconhecimento da prática de ato doloso de improbidade administrativa, condenação pela prática de ato de improbidade administrativa e enriquecimento ilícito.
O deputado ressaltou que a campanha irá continuar, mesmo após a decisão do Pleno e afirmou que se a decisão tivesse sido favorável, em uma semana ele estaria na frente do adversário. “Talvez demore um pouquinho mais, mas a gente vai esperar. A gente que tem respeito ao judiciário paga caro por isso”.
O candidato negou que a decisão tenha sido por pressão popular. “Não é clamor popular que decide uma demanda como essa. O juiz que julgar e que fizer interpretação por pressão, ele não está preparado para julgar”.
Riva comentou mais uma vez que vê com estranheza o fato de que o candidato ao governo do Estado, o senador Pedro Taques (PDT) ter falado dias antes, que sua candidatura seria impugnada. “Eles são tão estrategistas que até implantaram o Pagot lá na minha casa para discutir política comigo, para coordenar minha campanha, sendo que no outro dia ele estava coordenando a campanha deles”.
