Principais tenistas do Brasil vivem calvário e podem depender de convite para jogar Rio 2016

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A esperança de uma medalha olímpica na Rio 2016 vindo do tênis pode parecer mais distante do que nunca. Os principais tenistas do Brasil em simples e em duplas não vivem boa fase na temporada 2016 do circuito mundial.

Número 1 entre os homens em simples e 35º do mundo, Thomaz Bellucci acumula sete derrotas consecutivas na temporada. No feminino, a principal tenista do país vive má fase e triunfou apenas uma vez em 10 partidas no ano – contra a compatriota Bia Maia, número 345 do mundo, na estreia do Premier de Miami.

Como os 54 primeiros dos rankings da WTA e ATP – com limite de quatro por país – em 6 de junho se classificam para a Olimpíada. Caso haja mais que quatro tenistas da mesma nacionalidade entre os 54, os seguintes do ranking estarão nos Jogos.

Sendo assim, Bellucci defende daqui até o dia 6 de junho 525 pontos – incluindo 250 do título em Genebra no ano passado. Atualmente, o brasileiro tem 1165 pontos. 525 pontos a menos, no momento, coloca o brasileiro na 90ª posição do ranking da ATP, o que dificultaria sua classificação direta aos Jogos.

Teliana é a 86ª colocada no ranking e tem mais 158 pontos a defender – incluindo as oitavas de final de Roland Garros deste ano. Descontando essa pontuação no momento, ela cairia fora até do Top 100.

Se a má fase continuar, a salvação dos brasileiros seria o convite. Para fechar a chave com 64 tenistas, o Comitê Olímpico da ITF distribui seis convites levando em consideração ranking e variação de nações representadas, enquanto o Comitê Olímpico Internacional completa as duas vagas restantes com países considerados pequenos.

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