PF pega 14 em Mato Grosso por assaltos, tráfico e apreende mais de R$ 35 mil

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A Polícia Federal de Mato Grosso acaba de divulgar o primeiro balanço da Operação Balista, desencadeada hoje, em Cuiabá, Várzea Grande, Tangará da Serra, Porto Esperidião e Tatuí (São Paulo). Foram presos 14 pessoas acusadas de roubos a bancos, caixas eletrônicos, veículos e carretas, cargas com "finalidade de fazer fundos para tráfico de drogas". Falta pegar um. Uma fonte da PF confirmou que os soldados presos tem 29 anos e 30 anos, ambos lotados no batalhão em Várzea Grande. São acusados de dar proteção aos integrantes da quadrilha e repassar informações de investigações da PM.


Foram cumpridos ainda 3 mandados de condução coercitiva e 18 de buscas e apreensões. Os policiais apreenderam R$ 8 mil na casa de um policial militar, em Várzea Grande, um tablete de substância com aspecto de pasta base ou maconha prensada com cerca de 1 quilo, revólver calibre 38, 14 munições 38, saco plástico com substância aparentando ser crack.

Ainda de acordo com a PF, no total da operação foram apreendidos, com as pessoas presas, US$ 15 mil, R$ 12 mil, duas armas, 3 veículos, duas motos, duas armas, munições (calibres permitidos e restritos) e a proximadamente 3,5 quilos de entorpecentes (maconha, cocaína base, maconha e crack).

Conforme Só Notícias já informou, a operação foi deflgarada esta manhã. A Polícia Federal aponta que, "durante as investigações foi constatado que dois policiais militares atuaram como integrantes da organização, especificamente como responsáveis pela segurança do grupo durante as ações criminosas, bem como repassando informações privilegiadas acerca do policiamento ostensivo nas cidades de Cuiabá e Várzea Grande, enquanto ocorriam os roubos". As provas coletadas durante os trabalhos investigativos fundamentaram representação policial, tendo sido expedidos pelo Juízo da 2ª Vara Criminal de Várzea Grande.

As investigações iniciaram em outubro com foco no núcleo da organização criminosa que seria formado por membros de uma família de Várzea Grande, supostamente responsável por orquestrar, comandar e fornecer meios para a prática de diversas ações criminosas ocorridas no Estado. Quase a totalidade dos suspeitos já possuía antecedentes criminais e agora deverão responder pela prática dos crimes de quadrilha ou bando, roubo qualificado, furto qualificado, receptação, porte e fornecimento ilegal de arma de fogo, tráfico e associação para o tráfico de drogas, dentre outros crimes.

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