Pelo Brasil, só natação pode diminuir vantagem da Colômbia em Medellín

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Satiro Sodré/CBDASatiro Sodré/CBDA
O velocista Nicolas Oliveira, destaque da natação brasileira nos Jogos Sul-Americanos de Medellín, que terá últimas eliminaórias nesta segunda pela manhã, com finais à noite

 
Serão apenas mais dois dias de competição pelos Jogos Sul-Americanos de Medellín – um, na prática, porque a terça-feira (30) terá apenas dois jogos de handebol de manhã e esqui aquático pela hora do almoço. E até esta segunda-feira (29) a Colômbia encabeça com folga o quadro de medalhas do continente, tanto no geral como nos ouros. Está à frente do Brasil e da Venezuela.

 

A maior surpresa é a Argentina, que tradicionalmente dava mais importância aos Jogos Sul-Americanos e normalmente terminava no topo do quadro geral. Agora vem na quarta colocação.

Assim, estabelecida a frente no quadro geral por parte da Colômbia – a sede -, somente a natação brasileira teria condições de diminuir um pouco a vantagem dos donos da casa.

Esta segunda-feira (29) começa com a natação em águas abertas – homens, 10 km.

Haverá ainda competições pela manhã de canoagem, taekwon-dô, esgrima (espada feminina por equipes), vela e vôlei feminino.

O Brasil, forte na piscina

A natação tem eliminatórias de 50 m livre feminino, 50 m costas masculino, 1.500 m livre feminino, 200 m peito masculino, 100 m costas feminino, 100 m livre masculino, 100 m peito feminino e 400 m medley masculino, 4×100 m medley feminino e 4×100 m livre masculino.

À tarde, seguem competições de esgrima, levantamento de peso, basquete, ginástica rítmica, handebol e nado sincronizado. ´
Mas serão as finais da natação, à noite, que deverão ganhar mais atenção – os brasileiros viajaram com alguns de seus principais atletas e têm tudo para conseguir mais um punhado de medalhas.

Na terça-feira, último dia dos Jogos Sul-Americanos, o mais importante para o Brasil será o jogo que deve definir o ouro masculino do handebol, contra a Argentina (na outra partida estarão Colômbia e Chile).

Com provas a partir do meio-dia, horário local, o esqui náutico encerra as competições dos Jogos de Medellín.

 

Colômbia e Argentina, as surpresas

 

Os colombianos acreditavam que os Jogos Sul-Americanos ganhariam em importância para o Brasil por conta da escolha do Rio de Janeiro como sede da Olimpíada-2016.

Mas o COB (Comitê Olímpico Brasileiro) e suas Confederações seguiram com a política de enviar equipes mistas, de veteranos e jovens talentos.

Talvez não contassem que a Colômbia se mostrasse tão forte no continente, mesmo sediando o evento.

O atletismo, por exemplo, só teve atletas mais novos, porque foi estabelecido que as provas em Medellín seriam válidas pelo Sul-Americano Sub-23.

No caso do Brasil, vôlei e basquete brasileiros não viajaram com força máxima. O futebol nem foi.

Caso oposto somente o do handebol – porque os Sul-Americanos valem vaga para os Jogos Pan-Americanos que, por sua vez, valem vaga para Olimpíada.

 

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