Para Taques, momento da política é de reflexão

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Marianna Marimon/GD

Apesar das últimas declarações públicas do senador Pedro Taques (PDT), de que a política passa por um momento de reflexão, o principal nome da oposição aclamado para a disputa majoritária de 2014, não se diz frustrado com a política, e volta a afirmar que só discutirá eleições no próximo ano.

O senador explicou que o Brasil passa por um momento de reflexão da atual forma de fazer política, da qual Pedro Taques é contra, e sintetiza que as manifestações realizadas em todo o país representam o momento vivido pelos cidadãos, que reivindicam por mais investimentos em todos os setores públicos.

“Nós políticos, precisamos fazer um momento de reflexão, e o que eu disse é que todos os políticos precisam refletir sobre a sua atuação, porque a política deve ser uma missão, e não profissão”, considerou.

Atento aos movimentos que ocorrem no país, o senador se mostra sensível às perspectivas da população, que clama por mudanças profundas como a reforma política.

“O cidadão está aberto, pedindo pelas mudanças, e nós, precisamos descobrir o que vem das ruas. Precisamos ter humildade de ouvir, pois, este momento é do cidadão e não dos políticos”, reiterou.

Sobre a disputa de 2014, Taques voltou a ensejar que a eleição só será discutida em 2014. “Vamos deixar 2014 para lá, está muito longe. Agora, estou focado no meu mandato de senador, e trabalhando por Mato Grosso, em resposta aos que me elegeram”, disse.

Candidato virtual ao governo em 2014, o senador não assume publicamente a sua postura de pré-candidatura, mas seu nome é ventilado pelas principais lideranças da oposição, como o prefeito de Rondonópolis, Percival Muniz (PPS), e nos bastidores é forte a articulação para sua candidatura.

Um dos empecilhos para a candidatura de Taques, seria o PDT nacional que é aliado à presidente Dilma, e os últimos fatos de que o senador não participou da propaganda partidária, demonstram possível dificuldade em viabilizar uma candidatura ao governo de Mato Grosso, enfrentando o partido da própria presidente, o PT, aliado ao PMDB também no Estado.

No entanto, presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, havia sinalizado aval do partido para que o senador trabalhasse sua candidatura no Estado.

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