Palmeiras e trio brasileiro jogam contra a torcida nacional na Copa Sul-Americana

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Boa fase de Assunção é arma do Palmeiras


 
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Últimos representantes brasileiros na Copa Sul-Americana, Palmeiras, Atlético-MG, Goiás e Avaí entrarão em campo nesse meio de semana para disputar os jogos de volta das oitavas de final da Copa Sul-Americana com duas missões, uma delas inusitada.

A primeira – e mais óbvia – é construir o resultado necessário para garantir presença na fase seguinte da competição. Para isso, no entanto, terão de superar um adversário peculiar: a torcida contrária de outros clubes que disputam a Série A do Campeonato Brasileiro, mas não estão na competição continental.

A situação curiosa foi criada pela Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol), que atrelou o retorno do G-4 (denominação dada ao grupo de times que garantirão vaga na próxima Libertadores da América) ao Campeonato Brasileiro apenas no caso de uma equipe do país não conquistar a Copa Sul-Americana em 2010.

Se Palmeiras, Atlético-MG, Goiás ou Avaí levantarem a taça, o G-4 se transformará novamente em G-3, e poderá afetar os sonhos de Botafogo, São Paulo, Palmeiras, Grêmio, Atlético-PR e outros que estão longe do Corinthians, terceiro colocado, mas próximos da vaga que seria reconquistada no caso do insucesso do quarteto sobrevivente da Sul-Americana.

É nesse clima que o Palmeiras, invicto há oito jogos, receberá o Universitario de Sucre (BOL), às 22h (horário de Brasília) dessa quarta-feira (20), na Arena Barueri, precisando apenas de um empate para selar a passagem para a próxima fase. 

 

Em décimo lugar no Brasileirão, seis pontos atrás do terceiro colocado, mas a apenas dois do Atlético-PR (último beneficiado pela volta do G-4), o Verdão não parece pensar em chegar à Libertadores por esse caminho. Pelo menos é o que costuma dizer o técnico Luiz Felipe Scolari.

– Se nós chegarmos à final da Sul-Americana, podemos sonhar com Libertadores. Pelo Brasileiro, não. Não quero pensar nisso e nem os jogadores estão pensando nesta possibilidade.

Salvação da lavoura
Se o Palmeiras tem duas chances de chegar à próxima Libertadores, o mesmo não se aplica aos outros três times brasileiros envolvidos na Sul-Americana. Para Goiás, Atlético-MG e Avaí, o título da competição seria a salvação da lavoura na temporada, já que o trio corre risco de rebaixamento para a Série B nacional.

Depois de vencer o Peñarol (URU) por 1 a 0 no Serra Dourada, o Goiás, vice-lanterna do Brasileirão, pode até empatar no estádio Centenário, em Montevidéu, às 19h30 (horário de Brasília) desta quarta para prosseguir. O atacante Rafael Moura está confiante.

– Quero aproveitar minha boa média de gols na competição para ajudar o Goiás a avançar, pois precisamos dessa vitória para ganhar moral visando à recuperação no Campeonato Brasileiro.

Também na quarta, só que às 21h, no estádio El Campín, o Atlético-MG terá pela frente o Independiente Santa Fé (COL), com a vantagem de poder perder por até um gol de diferença para se classificar. 

Ainda na zona de rebaixamento, mas em ascensão no Brasileirão, o Galo está tão confiante na vaga que sequer mandou o técnico Dorival Júnior para comandar o time na Colômbia. O treinador ficou com seus principais atletas em Belo Horizonte, trabalhando o time para o clássico contra o Cruzeiro.

– Nós vamos ficar aqui [em Minas Gerais] treinando intensamente, porque nosso objetivo principal é a saída dessa posição que incomoda e interfere diretamente na vida do clube. Esse é um objetivo claro.

Fechando o quarteto brasileiro, o Avaí, derrotado por 2 a 1 pelo Emelec, no Equador, atuará na quinta-feira (21), precisando de uma simples vitória por 1 a 0 para continuar sonhando. O time está mal das pernas no Brasileirão, na 18ª colocação, e sabe que um 2011 feliz passa pela conquista da vaga nas quartas de final da Sul-Americana.

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