MORTE DE JUÍZA Município se prepara para julgamento de enfermeiro

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No município de Alto Araguaia (415 Km ao sul de Cuiabá) a Justiça já deu início aos preparativos para o julgamento do enfermeiro Evanderly de Oliveira Lima, 44, réu confesso pela morte da ex-companheira, a juíza Glauciane Chaves de Melo, 42, assassinada a tiros dentro do fórum de Alto Taquari (479 Km ao sul de Cuiabá) em junho de 2013. Para o júri popular que será realizado no dia 28 deste mês a partir das 8h no Fórum da cidade, já foi solicitado ao Batalhão da Polícia Militar o reforço policial necessário para dar efetiva segurança à sessão de julgamento.

Também já foram emitidas as intimações para as partes e as testemunhas que vão participar do júri bem como os jurados e suplentes que serão sorteados no momento para definir quais deles vão integrar o Conselho de Sentença. Outra determinação feita à Coordenadoria é para providenciar com antecedência a arma apreendida (1 revóver calibre 38) para ser apresentada no dia do julgamento. Outras providências quanto a disponibilização de servidores para servirem a sessão, bem como a alimentação aos jurados e servidores também devem ser realizadas.

A maioria das testemunhas intimadas são moradoras de Alto Taquari, município onde o crime foi praticado e inicialmente o réu seria julgado, mas sua defesa conseguiu transferir para a cidade de Alto Araguaia por entender que o réu já entraria “condenado” no júri, já que boa parte dos moradores conheciam a vítima e já tinha sido atendida por ela. O Fórum da cidade também recebeu o nome da juíza após sua morte. Porém, entre as testemunhas, também há pessoas que moram em outras localidades como o caso de uma mulher moradora do município de Três Lagoas, em Mato Grosso do Sul (MS).

Evanderly está preso desde a época do crime na penitenciária Central do Estado de Mato Grosso (PCE), situada em Cuiabá. Uma carta precatória da Justiça de Alto Araguaia já foi enviada para a 14ª Vara Criminal da Capital no dia 17 de março para a intimação do réu na cadeia. Caberá à direção da unidade e a Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp) providenciar o deslocamento dele até o município onde será julgado bem como a segurança do réu. Evanderly é defendido pelo advogado Edno Damascena de Farias que também já foi notificado sobre o julgamento.

Entenda o caso – Evanderly le é réu pelo crime de homicídio qualificado por ter matado a juíza Glauciane Chaves de Melo, 42, dentro do fórum de Alto Taquari no dia 7 de junho de 2013. As investigações apontaram que o motivo do crime foi passional, pois o casal estava separado, mas Evanderly tentava reatar o relacionamento.

No dia do crime ele foi até o gabinete da magistrada e discutiu com ela. Depois de meia hora no local, sacou a arma que portava e desferiu 3 disparos contra a juíza que morreu no local. Após o crime ele fugiu, mas teve a prisão preventiva decretada no mesmo dia sendo que foi capturado 3 dias depois.

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