São Paulo, Atlético e Flamengo procuram técnicos. O Palmeiras poderá entrar na turma se não conquistar a Copa do Brasil e o Internacional caso não obtenha a vaga na Libertadores. O Vasco é um mistério nesse cai-não-cai, mas o fato é que o mercado de técnicos está fervendo. E pode esquentar mais. O blog apurou que Mano Menezes pode deixar o Cruzeiro, se for seduzido por uma proposta da China. Entre os que procuram profissional já existe atenção pela possibilidade de aumentar a concorrência.
Nisso Edgardo Bauza, que está deixando o San Lorenzo, clube por ele conduzido ao seu primeiro título de Libertadores ano passado; se valoriza demais. Pediu ao Flamengo US$ 200 mil mensais. O negócio emperrou pelas cifras que o levariam a ganhar perto de R$ 800 mil a cada 30 dias. E tem mais gente de olho no argentino, que também ganhou o título continental pela LDU de Quito, em 2008. “Patón” está com a bola cheia.
Outros são badalados não é de hoje, casos de Jorge Sampaoli, Alejandro Sabella e Marcelo Bielsa. O estilo de cada treinador parece pouco importar nas mentes dos dirigentes brasileiros quando resolvem contratar um estrangeiro. Vão atrás de um “gringo”, não de uma idéia de futebol. Por isso fica mais difícil funcionar. Como funcionou casualmente com Diego Aguirre, última opção do Internacional e que levantou o Campeonato Gaúcho em 2015, levando o time à melhor campanha do país na Libertadores e revelando vários jovens jogadores. Ele segue no mercado.
Mas nessas negociações os cartolas têm que ficar bem atentos. “Os treinadores são espertinhos também. Os argentinos, por exemplo, estudam o clube antes da primeira reunião e parecem saber de todos do elenco. Na segunda reunião já não lembram direito o que falaram. Parece mentira mas é verdade”, conta um dirigente de clube da Série A. Quem terminar 2015 satisfeito com o seu treinador que agradeça aos céus.