Prass critica chefe de arbitragem da CBF: ‘Ele não pode acobertar o juiz’

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O goleiro do Palmeiras, Fernando Prass, falou, nesta quinta-feira, após a derrota por 1 a 0 para o Santos no primeiro jogo da final da Copa do Brasil. O camisa 1 não deixou de comentar sobre a arbitragem.

O time alvinegro teve um pênalti polêmico no começo do primeiro tempo, desperdiçado por Gabriel, e, na segunda etapa, os alviverdes reclamaram de uma penalidade não marcada de David Braz em Lucas Barrios.

Após o jogo, o presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, Sergio Correa da Silva, isentou o árbitro Luiz Flavio de Oliveira de culpa.

“É sempre ruim falar de arbitragem, porque, na final, era ideal estar falando do jogo, mas não tem com não falar da arbitragem em um lance daqueles. Era um lance capital, pênalti, expulsão do adversário com cinco minutos do segundo tempo, então tem que comentar. Mas o mais preocupante é quando o chefe de arbitragem vem e fala que o árbitro não errou nem ontem, nem contra o Atlético-PR. É questão de opinião, mas é muito difícil. Eu acho que ele não tem obrigação de comentar atuação de árbitro, mas quando emiti opinião, não pode acobertar o juiz. Não estou aqui para justificar uma atuação nossa, mas não posso ser hipócrita pra falar que isso não influencia”, disse Prass.

O goleiro palmeirense, entretanto, também não isentou sua equipe pelo placar adverso na última quarta-feira. “Os erros acontecem contra todos, mas a gente tem que fazer uma autocrítica: quando a gente fala da arbitragem, tem que olhar pra gente também. Assim como o chefe da arbitragem não pode tentar encobrir, a gente não pode falar que é normal ter um descontrole dentro de campo. Uma coisa é o árbitro errar, outra é a gente”, explicou.

Na partida de volta, que acontece na próxima quarta-feira, o Palmeiras precisa vencer o jogo por um gol de diferença para levar a disputa aos pênaltis ou por uma diferença maior para ficar com o título. Logo, o ataque tem que funcionar.

“Jogadores do meio pra frente são jogadores de condução de bola. A gente não esta tendo que fazer coisas que nunca fizemos, mas temos que ter consciência e constância maior. O que falta pra gente, de repente, é uma concentração maior. Isso a gente tem tentado diagnosticar, porque, em jogos recentes, a gente teve esse rendimento, mas falta uma constância”, contou.

Caso a disputa vá para os pênaltis, o camisa 1 se colocou à disposição para até ser um dos cobradores. “Se o Marcelo me colocar para bater pênati, eu bato o pênalti. Treino todos os dias. No Vasco, a gente ia pros pênaltis contra o Flamengo, e, no finzinho do jogo, o Bernardo fez e não foi pros pênaltis. Aí, no vestiário, o Cristóvão veio me mostrar a lista, e eu era o quinto. Ele disse que eu batia bem, eu falei que ele tava maluco, mas eu treino muito, porque é o treino que me dá confiança. Se eu treinar bem, vou bater sem problema nenhum.”

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