Mano diz que postura do agora reserva Robinho “não é nada de absurdo”

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Após o empate de 2 a 2 contra o Paraguai, Robinho avisou que não concederia entrevistas. Estava mal-humorado aparentemente, mesmo porque não entrou em campo sequer no segundo tempo. Na manhã deste domingo (10), ele participou de um treinamento destinado exclusivamente aos reservas.



– Não acho que um atleta tenha que ficar satisfeito do time. Entendo que o Robinho se recolha um pouco, que se proteja. Não vejo nada absurdo na postura dele. Isso é algo individual. Cabe a nós respeitar.

Para evitar polêmicas, o treinador ainda assegurou que continua próximo do atacante Robinho.

– A gente se fala sempre. Tenho uma ótima relação com todos os jogadores. Com raríssimas exceções, converso com quem sai do time, como aconteceu com o Robinho. Um treinador deve fazer isso.

Mano ponderou que mudou a formação diante dos paraguaios não por causa da má fase de Robinho. A ideia era reforçar o meio-campo da seleção brasileira com a entrada de Jadson. 

– O Robinho não é um armador. Se eu tivesse dado essa incumbência, estaria prejudicando o Brasil e ele próprio. Cabe ao técnico encontrar alternativas para os problemas.

O técnico ainda teve o cuidado de não exaltar Jadson, que errou muitos passes no primeiro tempo contra o Paraguai, mas abriu o placar para o Brasil. Substituído no intervalo, o meia viu o time levar uma virada e sofrer para arrancar o empate por 2 a 2 aos 45 minutos do segundo tempo. 

– Não vou fazer do Jadson o pivô da transformação da seleção. Não vamos desprestigiar os outros. O Jadson foi um dos meias brasileiros que mais longe chegou na Copa dos Campeões. O Kaká também, mas estava como reserva.

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