Welington Sabino/ GD
FOTO/Sirlei Alves/ Primeira Hora |
O Corpo de Bombeiros de Rondonópolis (212 Km ao sul de Cuiabá) precisou trabalhar por mais de 4h e contou com a ajuda de 3 caminhões-pipas cedidos por empresas particulares para controlar as chamas e finalizar o procedimento de rescaldo no incêndio que atingiu a sede da Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária de Mato Grosso (Fundação MT). O fogo foi detectado por volta das 16h nesta quinta-feira (1º) e cerca de 2h depois as chamas foram controladas, mas os focos de calor permaneciam embaixo das pilhas de algodão e farelo de soja queimados e também no escritório, onde uma grande quantidade de papeis e documentos foi destruída. Não houve vítimas, pois ninguém estava trabalhando no local no momento do incêndio.
A assessoria de imprensa da Fundação Mato Grosso disse que o fogo não causou nenhuma vítima e nem prejuízos substanciais à pesquisa realizada pela instituição. Informou ainda que já iniciou os levantamentos para avaliar os prejuízos materiais, mas já se sabe que o impacto sobre a pesquisa é nulo em função de medidas preventivas adotadas pela empresa. Por estar situada numa área longe de residências não houve qualquer preocupação de que o fogo pudesse de alastrar e atingir outros imóveis.
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De acordo com o major Alcides Domingues de Oliveira, o Corpo de Bombeiros ao ser acionado rapidamente se deslocou até a empresa e diante da grande proporção que as chamas já atingiam, foi acionada a viatura reserva e também solicitado o apoio dos Serviço de Saneamento Ambiental de Rondonópolis (Sanear), da Companhia de Desenvolvimento de Rondonópolis (Coder), e a inda das empresas Nortox, ADM que deram suporte no reabastecimento dos caminhões-pipas e também no combate ao fogo. Três viaturas dos Bombeiros e outros 3 caminhões-pipas foram utilizados. Uma grande quantidade de água foi utilizada, mas o oficial disse que não houve um levantamento de quantos mil litros foram necesários.
Conforme o major, as chamas ficaram concentradas em 2 partes, no local onde estavam armazenadas cargas de farelo de soja e algodão e também no escritório onde tinha muitos documentos, que funcionários da emrpesa disseram ser uma espécie de “arquivo morto”. Ela relata que a maior quantidade de calor foi registrada no escritório que fica na parte superior do barracão, pois mesmo apagando as chamas, os focos de calor continuavam por baixo das pilhas de papéis. “A contenção do fogo foi rápida, o mais demorado o foi o rescaldo. O escritório foi praticamente todo destruído, mas foram somente danos materiais”, relata o major Alcides Domingues.
Sirlei Alves/ Primeira Hora |
Como não teve vítimas, o Corpo de Bombeiros não acionou a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec). O major explica que agora é de interesse da empresa acionar ou não a Politec para realizar uma perícia que possa identificar as causas do incêndio. A brigada de incêndio da empresa deve também orientar a direção a fazer uma análise do prédio antes de retomar as atividades no local. “Aparentemente não teve danos na estrutura, o local estava sem sinais evidentes de danos estruturais”, disse o major.
Em nota, a Fundação Mato Grosso destacou que que todos os alvarás foram devidamente conferidos e estão em ordem. “A toda cadeia agrícola da qual a Fundação MT faz parte, fica aqui nossa mensagem para que não fiquem preocupados, pois nossas atividades seguirão normalmente e os resultados das pesquisas que realizamos continuarão chegando ao mercado e assim melhorando a vida das pessoas”, diz o comunicado da empresa.