Governo garante piso de R$ 1.312,00 para dezembro

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O Governo do Estado apresentou nova proposta ao Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), garantindo, até dezembro, o piso salarial reivindicado pela categoria, que mantém estado de greve na Educação. Os professores buscam o valor de R$ 1.312,00, como base salarial.

Neste momento, o movimento grevista encontra-se enfraquecido, pois menos de 50% da categoria encontra-se mobilizada. Uma assembleia-geral marcada para segunda-feira (4) vai decidir os rumos do movimento. 

A tendência é de que os professores retornem as salas de aulas na terça-feira (5). A paralisação teve início no dia 6 do mês passado e foi considerada ilegal pela Justiça.

O presidente do Sintep, Gilmar Soares, convocou uma nova audiência para avaliação da proposta, recebida no final da tarde de quinta-feira (30). O grupo irá avaliar a evolução da receita do Estado, onde será analisada se existe viabilidade financeira para antecipar o reajuste salarial, proposto pelo Estado para dezembro deste ano.

Na proposta, o Governo ressalta que a atual arrecadação do Estado não permite a antecipação do reajuste aos professores. Ainda ressaltou que o "Governo já garantiu o reajuste necessário no mês de dezembro deste ano, que totalizará um reajuste de 15,07% em 2011".

Segundo Gilmar Soares, a proposta será discutida entre as subsedes do Sindicato durante a Reunião Ampliada, neste domingo (2), e avaliada pela categoria em assembleia-geral, às 14h, na Escola Estadual Presidente Médici, em Cuiabá.

"O recebimento da proposta foi um passo importante, diante da postura de intransigência que o Governo tem tomado, até agora. Vamos encaminhar para as subsedes e avaliar qual o melhor caminho a seguir", afirmou o sindicalista.

Posse de concursados

Ainda na nova proposta, o Estado se comprometeu a nomear os candidatos aprovados no concurso público da Educação até o final de agosto. 

Também ventilou a possibilidade de contratar pessoal do cadastro de reserva, de acordo com as necessidades e validade do concurso.

Retorno

A secretária Estadual de Educação, Rosa Neide Sanches de Almeida, afirmou que o não retorno dos profissionais as salas poderá implicar em corte de ponto, uma vez que a greve foi considerada ilegal. 

"Comprometemos-nos a não tomar qualquer medida punitiva ou que implique em prejuízo aos subsídios se todos os profissionais da educação básica retornarem ao trabalho até sexta-feira [1º]", disse, na proposta.

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