Flamengo supera meta de Luxemburgo e recoloca “rei do Brasileiro” em evidência

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Nos últimos anos, Vanderlei Luxemburgo viu trocarem seu rótulo. O “rei do Brasileiro” virou mero “vencedor de estaduais”. Tudo culpa do jejum pessoal de títulos do principal campeonato do país, oriundo de trabalhos questionáveis. No entanto, a campanha pelo Flamengo em 2011 o fez voltar aos holofotes, sobretudo por conta da impressionante sequência do Rubro-Negro.

Após 14 rodadas do Brasileiro, o time da Gávea é o único invito, liderando o certame com 33 pontos. Para isso, foi essencial a equipe ter superado a meta traçada pelo treinador.


No começo de julho, Vanderlei Luxemburgo avisou que, para ser campeão, o Flamengo precisaria conquistar 70% dos pontos que disputasse. A classificação atual aponta os flamenguistas com 73,3%.

Contribuiu muito a sequência de quatro vitórias seguidas da equipe. Dos últimos dez jogos, o Flamengo venceu oito e empatou dois, com impressionante aproveitamento de 86,6%, o que fez o time roubar a liderança do Corinthians, que tem um ponto e uma partida a menos.

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– Temos que caminhar. Ainda está muito longe do final do campeonato para dizer alguma coisa. Hoje o time está legal, não é? Mas há duas semanas era o time que só empatava. Futebol é assim. O Brasileirão é um campeonato muito complicado.

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Luxemburgo sabe bem disso. Há três anos não sentia o gostinho de estar na ponta, desde a campanha com o Palmeiras, em 2008, mas o Alviverde terminou apenas na quarta colocação.

Em 2009, pelo Santos, não engrenou, enquanto no ano passado foi demitido do Atlético-MG, com o Galo na zona do rebaixamento, e pegou o Flamengo em outubro, livrando o time do mesmo risco da degola.

 

 

Calejado, Luxemburgo tenta seu sexto título de Brasileiro. Venceu a competição pelo Palmeiras em 1993 e 1994. Depois, levantou a taça pelo Corinthians, em 1998.

Na era dos pontos corridos, colocou a faixa comandando o Cruzeiro, em 2003, e o Santos, no ano seguinte. A partir daí, ganhou cinco estaduais, mas fracassou nos nacionais.

– Não estamos pressionados pelo Corinthians nem por ninguém. Estamos jogando as partidas. Não tem pressão de ter que tomar a liderança nessa ou naquela rodada. Pressão é ficar na zona de rebaixamento, ainda mais com time grande. Você tenta sair e dão na sua cabeça.

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