Ferrovia Centro-Oeste deve ser concluída em 2014

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Estamos falando da execução de um projeto importante ao desenvolvimento do Brasil. Podemos gerar impactos positivos na balança comercial, com aumento da produção, que ganhará mais facilidade para ser transportada. Estamos no coração agrícola do país. Mato Grosso é essencial para a produção de grãos deste país".

A afirmação é do secretário-executivo do Ministério dos Transportes, Paulo Sérgio Oliveira Passos, e foi feita durante o lançamento do projeto da Ferrovia de Integração do Centro-Oeste, segunda-feira (15), em Lucas do Rio Verde (354 km ao Norte de Cuiabá).

Conforme Passos, que assumirá o Ministério dos Transportes no dia 30 deste mês, a expectativa é de que, até setembro, esteja concluído o Estudo e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) da Ferrovia de Integração do Centro-Oeste.

A licitação deverá ser feita em meados de 2011 e a meta é concluir o projeto em 2014. O investimento está na ordem de R$ 6,4 bilhões e o trecho será de 1,602 quilômetro,s passando por Uruaçu (GO), Lucas do Rio Verde (MT) e Vilhena (RO).

O projeto da Ferrovia de Integração do Centro-Oeste, que vai ligar trilhos de Uruaçu (GO) a Vilhena (RO) e que passará por 59 municípios mato-grossenses, foi apresentadoa prefeitos de Mato Grosso e representantes dos Estados de Goiás e Rondônia.

O evento, que ocorreu na Universidade Lasalle (Unisalle), reuniu empresários e autoridades e foi unânime o discurso de classificar o projeto de "essencial para o desenvolvimento de Mato Grosso".

Desenvolvimento

O governador Blairo Maggi (PR) afirmou que a Ferrovia de Integração do Centro-Oeste deve ser encarada como obra prioritária para Mato Grosso, independentemente do resultado das eleições de outubro.

"Não importa o resultado da eleição deste ano. Independentemente de quem assuma os governos estadual e federal, este projeto tem que ser levado adiante porque é importante não apenas ao Estado, mas ao Brasil. Os governos têm que buscar, incessantemente, a melhor infraestrutura ao país", defendeu Maggi.

O governador justificou a necessidade de concluir a ferrovia, apontando o crescimento de Mato Grosso na produção de grãos. "O Estado está num ritmo crescente e podemos aumentar este potencial. O problema é que devemos melhorar a logística. Se produzirmos a média de 5 a 10 milhões de toneladas e não termos espaço para escoamento, teremos um colapso nas rodovias e portos, o que prejudica o desempenho da balança comercial brasileira e gera prejuízos a economia e a sociedade", disse.

A princípio, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, iria participar do evento, porém, adiou, por conta de incompatibilidade de agenda. Mesmo assim, encontrou em contato com Blairo Maggi e assegurou a inclusão do projeto na segunda versão do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

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