Esquema de segurança garante pistoleiros em prisão

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A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) mantém os ex-pistoleiros do comendador João Arcanjo Ribeiro, Célio Alves e Hércules de Araújo, sob forte esquema de segurança, tanto que não é revelada a cela onde os ex-PMs estão presos.

Eles estavam presos na Penitenciária Federal de Campo Grande (MS), desde julho de 2007, mas foram transferidos para Cuiabá no último dia 22, onde estão cumprido a pena por vários crimes, notadamente de assassinatos, na Penitenciária Central do Estado (antigo Pascoal Ramos).

Em entrevista ao MidiaNews, o secretário-adjunto do Sistema Prisional, tenente-coronel Zaqueu Barbosa, explicou que é necessário uma precaução diferenciada, em função do grau de periculosidade, da ligação com o crime organizado e ainda pelo histórico de fuga.

Célio Alves fugiu da Penitenciária Central no dia 24 de julho de 2005, após o horário de visitas, passando por quatro portões e pulando muro. Ele foi recapturado dois anos depois, no dia 07 de julho de 2007, pelo Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (GAECO), em parceria com o Grupo Especial de Fronteira (Gefron), no município de Cáceres (225 km oeste de Cuiabá).

Já Hércules fugiu no dia 1° de maio de 2003, após receber cópia das chaves de quatro portões e foi recapturado em 14 de setembro de 2003, em Machadinho do Oeste, Rondônia.

De acordo com o secretário-adjunto, os ex-PMS estão em "cubículos" separados, mas no mesmo ambiente. Eles ainda estão em fase de triagem e não podem receber visitas, somente dos advogados. Os ex-pistoleiros não têm contato com outros reeducandos e tomam banho de sol em horários diferenciados.

O local onde estão presos dentro da unidade é desconhecido por questões de segurança, no entanto, Zaqueu confirmou que não é no Raio 5, como havia sido divulgado na imprensa. A cela onde Hércules e Célio estão detidos possui monitoramento eletrônico e são vigiados por câmeras.

Transferência para Cuiabá

A determinação do retorno partiu do juiz da 5ª Vara Federal de Campo Grande. A justificativa para transferência, é que Hercules e Célio ultrapassaram o prazo de cumprimento de pena do sistema de Regime Disciplinar Diferenciado (RDD), em Campo Grande.

O regime é de um ano, podendo ser prorrogado por tempo de mesmo período. Somente se ocorrer um fato novo dentro da Penitenciária Central, os ex-militares poderão ser transferidos novamente.

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