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O novo presidente da Agecopa, Eder Moraes, assume hoje o cargo com a missão de garantir aquilo que poderá ser o trunfo, ou a derrocada, do governo Silval Barbosa (PMDB): a execução da Copa do Pantanal em Cuiabá. A posse acontece às 10 horas, no Palácio Paiaguás.
Após ocupar os cargos de secretário de Fazenda, na gestão passada, e chefe da Casa Civil, desde o início do ano, Moraes foi escolhido a dedo por Silval, que vê no auxiliar as qualidades necessárias para dar maior dinâmica às ações na agência. Após a mudança na gestão, passando de sistema colegiado para presidencialista, o Executivo espera corresponder às expectativas da sociedade.
"Não há como negar que a Agecopa gerou uma expectativa muito grande. E posso dizer que, neste momento, a imagem da agência é um pouco diferente de quando ela foi criada. Caberá a nós recuperarmos esta imagem, com muito trabalho e efetividade das ações", afirmou Moraes.
Segundo ele, um dos motivos que expuseram negativamente a imagem da agência foi uma certa morosidade em algumas "tomadas de decisão". "Acredito que faltou um pouco de efetividade e rapidez em certas ocasiões. Isso precisa ser feito, independente de ferir suscetibilidades", disse.
Sem turbulência
Com apoio incondicional de Silval, o executivo afirmou que não haverá "turbulências ou perseguições" em sua gestão, sobretudo em relação aos atuais diretores. "Com a autoridade e autonomia delegada pelo governador Silval, irei junto com os diretores garantir o cronograma de obras e ações para o mundial", disse.
"Não há motivos para se desprezar o que já foi feito pelos diretores, muito pelo contrário, temos que enaltecer a base que já foi estruturada, com os projetos básicos, executivos e o processo licitatório. Sem isso, não poderíamos avançar e garantir que as obras comecem nos próximos meses", afirmou.
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