Conmebol retira Marin de comitê, e Brasil fica sem representante

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José Maria Marin não integra mais o Comitê Executivo da Conmebol. Seu nome foi retirado do site da entidade sul-americana oito dias depois de ele ter sido preso na Suíça, na quarta-feira passada, como consequência de investigação da Justiça dos Estados Unidos. Outros dois dirigentes também foram excluídos.

Ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol, Marin representava o Brasil na Conmebol. Marco Polo Del Nero, atual mandatário da CBF, segue como membro da entidade, mas na condição de representante junto à Fifa, assim como o colombiano Luis Bedoya Giraldo, que não é mais vice-presidente.

Foram igualmente excluídos o uruguaio Eugenio Figueredo (ex-presidente da Conmebol e que a representava na Fifa) e Rafael Esquivel (presidente da Federação Venezuelana de Futebol e que ocupava o cargo de vice-presidente da Conmebol, sendo sucessor direto do paraguaio Juan Ángel Napout), ambos também presos na Suíça.

Além do trio, foram detidos o presidente da Concacaf e vice-presidente da Fifa, Jeffrey Webb; o presidente da Federação da Costa Rica, Eduardo Li; Julio Rocha, ex-funcionário da Federação da Nicarágua; e Costas Takkas, ex-dirigente da Federação das Ilhas Cayman. Detenções que resultaram de investigação sobre corrupção envolvendo acordos de marketing, venda de direitos de transmissão de eventos e escolha de sedes da Copa do Mundo.

Marin já havia sido suspendido pela Fifa, na quarta-feira, ficando impossibilitado de realizar qualquer ação ligada ao futebol. Horas mais tarde, a CBF também o suspendeu da função de vice-presidente. Um dia depois, seu nome foi retirado da fachada da sede da entidade.

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