Pelo menos 5 cidades de Mato Grosso já registram bloqueios de caminhoneiros em rodovias federais nesta quinta-feira (17) como forma de protesto contra o governo da presidente Dilma Rousseff (PT), principalmente os últimos desdobramentos que levaram a petista a nomear o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como ministro da Casa Civil. As interdições acontecem nos municípios de Lucas do Rio Verde, Sorriso, Diamantino, Nova Mutum e Cuiabá.
Por enquanto, os alvos são as 2 principais rodovias federais que cortam o Estado: a BR-163 e BR-364. Na Capital foi bloqueado às 14h o quilômetro 398 da BR-364, nas imediações do posto Locatelli saída para Rondonópolis. Além de carretas estacionadas na pista, os caminhoneiros também utilizam pneus como barricada no meio do asfalto. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) monitora os pontos de bloqueios desde as primeiras horas do dia.
Em Lucas do Rio Verde, primeira cidade a registrar bloqueio de caminhoneiros, a manifestação começou às 7h. Por lá, a interdição atinge o Km 687 da BR-163 e só estão sendo barrados carretas que não transportam produtos perecíveis.
Nos município de Sorriso e Nova Mutum, os bloqueios também estão concentrados na 163. O local escolhido pelos manifestantes foi o Km 753 que fica no perímetro urbano de Sorriso. Eles estão bloqueando a via desde às 9h com a participação de moradores que pedem o fim do governo petista. Em Nova Mutum a manifestação teve início às 12h no Km 598. Em ambas as cidades os bloqueios são total, não permitindo a passagem de nem um tipo de veículo que transporta cargas.
Na cidade de Diamantino a interdição também é total e está concentrada no Km 614 da BR-364 dese às 12h30. Em todas as localidades, agentes da Polícia Rodoviária Federal fazem o monitoramento e na medida do possível tentam organizar a situação. O município de Rondonópolis também teve um trecho da BR-364 bloqueado (km 200) pela manhã, mas já foi liberado.
Os caminhoneiros que participam dos bloqueios pedem a saída da presidente Dilma Rousseff do comando do país. A Rota do Oeste, empresa que administra alguns trechos das BRs 163 e 364 também monitora os bloqueios. A empresa informou que mantém equipes operacionais para sinalizar as rodovias e orientar os usuários.