Sissy Cambuim/A Gazeta
Entre os motivos apresentados pelo senador Blairo Maggi (PR) para justificar seu posicionamento de não ser, de forma nenhuma, candidato ao Governo de Mato Grosso nas eleições de outubro, está sua defesa pela renovação na política e a pluralidade de candidaturas. O parlamentar chegou a ressaltar que vem defendendo, mas sem eco, que todos os partidos lancem candidatos à majoritária a fim de se ter novos nomes despontando no cenário político para que, somente num segundo turno, unam-se num mesmo projeto.
No entanto, abriu mão da defesa de candidatura de seu próprio partido. Não apenas com a sua negativa em enfrentar as urnas novamente, sendo seu nome o mais viável conforme levantamento encomendado por ele próprio para consumo interno, mas também em razão do desejo do presidente do diretório regional da sigla, deputado federal Wellington Fagundes (PR), em disputar o Senado.
Maggi, que viaja na próxima segunda-feira (5), retornando ao Estado somenteno fim do mês, próximo da reta final das convenções partidárias, optou por ausentar-se das discussões político-partidárias de modo a não participar da tomada de decisão do PR sobre se manter ou não na base aliada ao Governo Silval Barbosa (PMDB).
Desta forma, valorizou o passe de Fagundes que fica um passo mais próximo de sua candidatura ao Senado, uma vez que tanto o grupo da base, já se acelera para ratificar seu nome na majoritária, como a chapa de oposição, encabeçada pelo pré-candidato ao Governo, senador Pedro Taques (PDT), também assegura ao republicano o posto na disputa.