Bernardinho analisa seus principais adversários antes da estreia no Mundial, neste sábado

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Na véspera da estreia do Brasil no Mundial de Vôlei da Itália – neste sábado (25), em Verona, pelo Grupo B e contra a Tunísia, antes de enfrentar Cuba e Espanha – o técnico Bernardo Rezende, o Bernardinho, avaliou para o site da CBV (Confederação Brasileira de Vôlei) as principais seleções adversárias dos brasileiros, que tentam o tricampeonato.

 

Segundo o treinador, a Bulgária tem um time forte fisicamente, com muita potência de ataque, além de saque e bloqueio. Contra os búlgaros, é preciso trabalhar bem a bola, sem tentar enfrentá-los diretamente, e errar pouco.

Cuba também tem um time de potência, com atacantes altos, bom saque e ataque, observa. E mais defesa que a Bulgária. Os cubanos são mais rápidos, mais saltadores.

Dos Estados Unidos, Bernardinho destaca a técnica e a tática de jogo. O time tem jogadores mais altos e outros nem tanto, mas o equilíbrio existe pela parte tática. Os campeões olímpicos de Pequim-2008, que derrotaram o Brasil na final, sempre são candidatos a títulos, como lembra o técnico. À exceção do levantador Lloyd Ball, a base é a mesma da Olimpíada.

Sobre a Itália, além da experiência e do bom jogo tático, é preciso lembrar que joga em casa.

– O desafio motivou a geração comandada por Fei, Vermiglio e Mastrangelo.

Para Bernardinho, a Itália tem “versatilidade de jogadores boa”.

– Não é apenas uma questão física, mas muito mais tática. É uma equipe que sabe jogar e colocar o adversário em dificuldades por essa capacidade tática.

A Polônia tem a boa capacidade tática aliada ao físico. E conta com o atacante Kurek, lembra o treinador brasileiro, “que é um dos melhores jogadores do mundo”. Além disso, os poloneses têm um time experiente, que foi vice no Mundial-2006. A base foi mantida para este Mundial, com alguns jovens.

– É atual campeã europeia e também chega em condições de brigar pelo título.

Sobre a Rússia, Bernardinho diz que “tem um potencial absurdo” e, por isso, é uma das grandes favoritas ao título.

– A Rússia sempre agrega um novo jogador. Agora contam com um central de 2,17 m (Muserskiy), além de todo um arsenal de jogadores. A seleção agora tem um treinador italiano [Daniele Bagnoli]. Taticamente eles estão crescendo. O oposto Mikailov, um jovem que começou na Olimpíada e que já surpreendeu, segue como um dos destaques.

A Sérvia, diz Bernardinho, “tem uma bela equipe, terceira na Liga Mundial”, e a volta de dois jogadores excepcionais, campeões olímpicos em Sydney-2000: o levantador Grbic e o oposto Miljkovic.

– O time ficou ainda mais técnico, de mais defesa, de volume de jogo. E também é candidato a medalhas neste Mundial.

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