Maggi questiona viabilidade de ferrovia transcontinental

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Depois das críticas desferidas contra o governo federal, relativas à crise política e econômica da gestão de Dilma Rousseff (PT), o senador Blairo Maggi (PR) destacou na Tribuna do Senado, nesta quarta-feira (10) as obras do programa de investimentos em logística, anunciados nessa terça-feira (9) pela presidente da República. Para o produtor de soja, algumas das obras são atraentes para a iniciativa privada, com viabilidade técnica e econômica. Mas, por outro lado, a principal delas, não reúne essas características:

“Eu não acredito nela como uma obra pronta e acabada hoje, porque não tem viabilidade econômica e a viabilidade técnica é duvidosa. Não posso tirar o sonho de quem defende a obra, nem o sonho do governo Chinês, que deve estar pensando no mercado para eles daqui 50 ou 60 anos. Eu não posso discutir quando a decisão é política. A técnica recomenda não fazê-la, mas a política diz vamos estudá-la”, disse o senador. 

Sobre as demais obras Blairo lembrou que os investimentos podem aumentar a competitividade do país. “Nós estaremos fazendo com esses projetos o que o americano fez há 50, 100 anos atrás, quando ligou os campos de produção pelas ferrovias, chegando nas hidrovias, ganhando competitividade e conquistando o mundo inteiro”.

O total dos investimentos estimados pelo governo federal em Mato Grosso é da ordem de R$ 66,9 bilhões. Também está prevista a concessão de um trecho de 704 km das rodovias BR-364/060 entre Mato Grosso e Goiás, com investimento estimado em R$ 4,1 bilhões. Essa rodovia é essencial para escoar a produção do Centro-Oeste para os portos do Arco Norte e Sul.

Outra concessão com o mesmo propósito de facilitar o escoamento da safra é a BR-163 entre Mato Grosso e o Pará, em um total de 976 km ao custo estimado de R$ 6,6 bilhões. Estas duas têm previsão de iniciar o processo de concessão ainda em 2015 com recursos provenientes do programa de logística federal.

Há ainda outra ferrovia prevista que vai ligar Mato Grosso ao estado do Pará. Ela tem um investimento estimado em R$ 9,9 bilhões e trará melhorias no escoamento da produção agrícola mato-grossense pela hidrovia do Tapajós. (Com informações da Agência Senado e do GComMT)

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