A Assembleia registra uma estatística impressionante nesta 16ª Legislatura, que teve início em fevereiro de 2007 e será concluída daqui a seis meses. Possui 24 cadeiras de deputado e, graças a uma série de acordos de rodízios, pedidos de licença, uma cassação e renúncias, 22 suplentes ou assumiram vaga de vez ou passaram pela experiência de legislar por alguns meses. Os que mais entraram com pedido de afastamento temporário para beneficiar suplentes são Gilmar Fabris (DEM) e Otaviano Pivetta. O primeiro está licenciado pela oitava vez. Por mais de um ano Roberto França foi quem o substituiu. Pivetta oficializa pedido de licença esta semana pela quarta vez. Agora, quem vai estrear é Alcino Pereira Barcelos, de Pontes e Lacerda. Ele é o quarto suplente do PDT. Teve 3.188 votos em 2006, menos que a votação de 16 dos 19 vereadores cuiabanos eleitos e/ou reeleitos em 2008.
O troca-troca de cadeiras eleva as despesas de um Legislativo que recebe R$ 18 milhões de duodécimo todo mês. Cada deputado ganha R$ 15 mil de salário e tem direito a outros R$ 15 mil a título de verba indenizatória, conta com um veículo Corolla à disposição, mais de 30 assessores e um gabinete amplo e confortável. A principal missão é de fiscalizar os atos do Poder Executivo e de apresentar e votar projetos e outras proposituras.
Entre os suplentes privilegiados que atuaram como deputado por mais de um ano estão também o petista Alexandre Cesar, que substituiu Ságuas Moraes, então secretário de Estado de Saúde. Dos eleitos e/ou reeleitos em 2006, cinco renunciaram aos mandatos. Humberto Bosaipo e Campos Neto viraram conselheiros do TCE. Chico Galindo se tornou vice-prefeito e hoje comanda a Capital. Zé do Pátio e Juarez Costa conquistaram as prefeituras de Rondonópolis e Sinop, respectivamente. Já Walter Rabello foi cassado por infidelidade partidária – trocou o PMDB pelo PP.
Com isso, seis suplentes assumiram de vez a cadeira de titular: Wagner Ramos (PR), Antônio Azambuja (PP), Jota Barreto (PR), Antonio Brito (PMDB), Vilma Moreira (PSB) e Nilson Santos (PMDB) . Somente as licenças de Pivetta abriram espaço para Erival Caspistrano, Wilson Kishi, Carlos Brito e, agora, Alcino. Os vereadores Gilson de Oliveira, de Sinop; Manoel José da Silva, o Branquinho; de Nova Xavantina, e Luizinho Magalhães, de Primavera do Leste, ocuparam cadeira por quatro meses. O empreiteiro e suplente Carlos Avalone também exerceu mandato na Assembleia por um ano no lugar de Guilherme Maluf, que ficou afastado enquanto conduziu a pasta de Saúde de Cuiabá.
Os eleitos e/ou reeleitos em 2006
Percival Muniz (PPS)
Sebastião Rezende (ex-PPS e hoje PR)
Sérgio Ricardo (ex-PPS e hoje PR)
Mauro Savi (ex-PPS e agora no PR)
Dilceu Dal Bosco (PFL, hoje DEM)
Wallace Guimarães (ex- PFL e agora no PMDB)
José Domingos (ex-PFL, hoje DEM)
Humberto Bosaipo (ex-PFL)
João Malheiros (ex-PPS e hoje no PR)
Gilmar Fabris (ex-PFL, hoje DEM)
José Riva (PP)
Campos Neto (PP)
Airton Português (PP)
Maksuês Leite (PP)
Walter Rabello (ex-PMDB e hoje no PP)
Zé do Pátio (PMDB)
Juarez Costa (PMDB)
Adalto de Freitas, o Daltinho (PMDB)
Otaviano Pivetta (PDT)
Ságuas Moraes (PT)
Ademir Brunetto (PT)
Chica Nunes (ex-PSDB e hoje no DEM)
Guilherme Maluf (PSDB)
Chico Galindo (PTB)
Quem virou titular
Wagner Ramos (PR)
Antonio Azambuja (PP)
Jota Barreto (PR)
Antônio Brito (PMDB)
Vilma Moreira (PSB)
Nilson Santos (PMDB)
Suplentes no cargo de deputado hoje
Pedro Satélite (PPS)
(*) Alcino Barcelos (PDT)
Wilson Teixeira, o Dentinho (PP)
Dito Pinto (PMDB)
Com passagem nesta Legislatura
Roberto França (sem partido)
Wilson Kishi (PDT)
Carlos Brito (sem partido)
Gilson de Oliveira (PP)
Luizinho Magalhães (PP)
Carlos Avalone (PSDB)
Erival Capistrano (PDT)
Manoel da Silva, o Branquinho (PR)
Mário Lúcio (PMDB)
Júnior Chaveiro (PMN)
Flávio Gomes (PT)
Alexandre Cesar (PT)
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