Wilson se compara a JK e se diz vítima de um “golpe”

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Comparando-se ao ex-presidente Juscelino Kubtschek (1956-1961), o prefeito Wilson Santos (PSDB) se disse vítima de uma perseguição política que visa impedi-lo de ser eleito governador de Mato Grosso e implementar uma "administração popular".

O tucano chamou a atenção até mesmo para uma "tentativa de golpe" para impedi-lo de assumir o comando do Palácio Paiaguás. As declarações foram feitas na manhã de hoje, durante reunião do PSDB e do DEM, na sede deste último.

"Quando Juscelino apresentou suas propostas de mudar o país atendendo aos interesses do povo foi combatido por conservadores, por grupos que não queriam o melhor para o Brasil. Ele vivenciou uma situação de golpe, agora, é a mesma situação, a proposta de um governo que atenda a população mais carente, que dê atenção a saúde, educação e priorize o cidadão é combatida de todas as maneiras", afirmou, em tom ríspido.

Santos se disse vítima de "perseguição política" desde a divulgação do resultado do segundo turno da eleição municipal de 2008. "Sou perseguido desde então. Sou atacado covardemente 24 horas por dia com informações caluniosas que tentam, de qualquer maneira, me prejudicar", declarou.

Naquela ocasião, o tucano saiu vitorioso na disputa com o empresário Mauro Mendes, afilhado político do governador Blairo Maggi.

Numa linha crítica aos opositores, atacou até mesmo veículos de comunicação de Cuiabá que estariam criticando sua gestão. Questionado sobre quais seriam estes veículos, o prefeito esquivou-se e não quis citar nenhum nome.

"Vários sites e até mesmo jornais direcionavam críticas a todo o momento, certamente influenciados por grupos poderosos. Sou forte o suficiente, não conheço a palavra medo e sigo adiante com meus propósitos. Não deixo me abater diante disso", afirmou.

De namorador a Pinóquio

O prefeito Wilson Santos ainda acusou adversários de espalhar boatos para prejudicar sua imagem política e até mesmo pessoal. "Sempre há uma campanha contra Wilson Santos. Antes, diziam que eu era o maior namorador da cidade, agora, saem espalhando por aí que eu sou Pinóquio", reclamou.

Santos rebateu as acusações, alegando fidelidade à família e que, enquanto gestor público, cumpriu todas suas promessas. "Nunca atrasei salários, implantei o cursinho pré-vestibular favorecendo estudantes menos favorecidos. O mesmo aconteceu com a Bolsa Universitária. E ainda vou entregar a ETA Tijucal, a Avenida das Torres e a reforma do Pronto Socorro. Sou um trabalhador dedicado pelo bem de Cuiabá".

O tucano ainda mandou recado aos adversários. "A mentira não vai vencer a verdade. Não tenho medo de enfrentar dinheiro e não me preocupo com resultado de pesquisa, estou preparado para enfrentar qualquer dificuldade".

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