Wellington insiste em atrair Mendes, mas blairistas querem Dorileo Romilson Dourado

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O presidente regional do PR, deputado Wellington Fagundes, está trombando com a chamada turma da botina dentro do partido porque insiste em reconquistar a filiação do empresário Mauro Mendes, que disputou e perdeu a Prefeitura de Cuiabá pelo PPS e o governo estadual pelo PSB. Um dos que se opõem ao retorno de Mendes é o senador Blairo Maggi, que ainda se mostra magoado devido aos ataques lançados pelo então amigo empresário na campanha do ano passado. O desejo dos blairistas é de buscar outros nomes.

   É que Mendes se distanciou do grupo de Maggi, ao trocar o PR pelo PSB. No afã de construir a terceira via na corrida ao Palácio Paiaguás em 2010, ele ora criticava o governo Maggi, ora disparava a metralhadora verbal contra Silval Barbosa, que assumiu a cadeira de governador e garantiu a reeleição no primeiro turno.

   Wellington aplicou um golpe político para chegar à presidência regional do PR, maior legenda do Estado em número de ocupantes de cargos eletivos. No início do ano passado ele se lançou ao comando partidário e, para não confrontar com as outras lideranças e nem com os pré-candidatos proporcionais, propagou que iria concorrer ao Senado. Como entraria na majoritária, não houve resistência. Depois que virou presidente, Wellington desistiu e foi para a disputa proporcional e abriu espaço a Maggi. Assim, continuou na direção do partido.

   Ele conduz a sigla dentro das conveniências pessoais. No governo Silval indicou vários aliados até o Paiaguás descobrir que estava cedendo demais as pressões e impos limites às ações do deputado.

    Renovação

    A intenção da cúpula republicana é de atrair nomes potenciais para concorrer à sucessão municipal em vários municípios. Para o pleito em Cuiabá, alguns defendem, por exemplo, a filiação do empresário João Dorileo Leal, que seria espécie de "fato novo". Dorileo está determinado a entrar no páreo e "namora" também o PMDB e o PDT.

    A preocupação de Maggi é porque um retorno de Mendes não só criaria cisânia, como inviabilizaria o novo projeto. Wellington, por sua vez, tem batido duro nos bastidores para Mendes voltar, enquanto blairistas abriram negociação para ingresso ao partido de Dorileo e de outros empresários que poderiam representar o PR na corrida ao Palácio Alencastro. Em meio a essas discussões, o partido entrou em clima de racha.

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