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Foram retomadas nesta segunda-feira (18) as diligências complementares solicitadas pelo Ministério Público Estadual (MPE) sobre a morte do ex-secretário de Infraestrutura de Mato Grosso, Vilceu Marchette. A investigação policial esteve suspensa por dez dias, período que durou a licença do delegado responsável pelo caso, Sidney Caetano Paiva, que responde pela delegacia de Santo Antônio do Leverger. A previsão é que as informações adicionais sejam enviadas ao MPE até a próxima segunda-feira (25). O assassinato de Marchetti aconteceu no dia 07 de julho, na fazenda ‘Mar Azul’.
Conforme o delegado, no pedido, o MPE requer que seja realizada uma nova perícia no suposto local onde o suspeito, Anastácio Marafon, 53, teria jogado a arma usada no crime. “A arma não foi localizada e o MPE quer saber a distância do arremesso do objeto no lago”, declarou.
Ainda conforme Sidney Paiva, outras testemunhas deverão ser ouvidas dentre elas a esposa do proprietário da fazenda. “É de praxe o promotor requerer mais informações para dar mais embasamento no processo”, ponderou o delegado.
O Ministério Público Estadual não estabeleceu prazo para a entrega das diligências complementares, mas pediu urgência em sua execução. O pedido foi feito há quase um mês, no dia 23 de julho. Apesar da solicitação, o delegado não acredita que surgirão fatos novos nas investigações e reafirma que se trata de um crime foi passional.
O Crime – Anastácio e sua esposa, Ângela Santos, de 36 anos, vieram para Mato Grosso para atuar como administrador da fazenda Mar Azul no lugar de Marchetti que já havia declarado que não tinha interesse em continuar.
O inquérito policial revelou que na tarde de segunda-feira (7), Marchetti e Anastácio trabalharam juntos na vacinação do gado, e, quando retornaram para a sede, Anastácio presenciou o ex-secretário dando um tapa nas nádegas de sua esposa. Mais tarde, Anastácio habituado a portar arma de fogo devido à presença de onças na região, foi até o quarto do ex-secretário de Infraestrutura e atirou.