Sissy Cambuim, do Jornal A Gazeta
Apesar de aumentar sua atuação no Governo de Mato Grosso, incluindo o comando do Observatório de Gestão, a vice-governadoria anunciou a redução de 73% de seus servidores em cargos comissionados. Além do gabinete do vice-governador, também estão sob sua estrutura administrativa a Defesa Civil, Superintendência de Assuntos Indígenas, Agência de Fomento do Estado de Mato Grosso (MT Fomento); Centro de Processamento de Dados do Estado de Mato Grosso (Cepromat) e Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados (Ager-MT).
Até a gestão passada, que tinha Chico Daltro (PSD) como vice-governador, a estrutura contava com 74 servidores comissionados, sendo 46 atuando somente em seu gabinete.
Agora, o atual vice-governador, Carlos Fávaro (PP), deseja trabalhar com apenas 20 servidores comissionados, anunciando a demissão de outros 26 que atuavam em seu gabinete. Os funcionários mantidos também deverão atuar no Observatório de Gestão. De acordo com ele, sua equipe será enxuta, hábil e eficaz, com capacidade de dar resultados.
Em que pese já ter iniciado o processo de exoneração, a reforma administrativa pretendida pela vice-governadoria ainda precisará ser submetida ao aval da Assembleia Legislativa.
Para efetivar as mudanças, Fávaro pediu ao governador Pedro Taques (PDT) a retirada das estruturas e autarquias que estavam sobre o comando de sua pasta.
Desta forma, a Ager e a Superintendência de Assuntos Indígenas ficarão ligadas à Casa Civil, enquanto a Defesa Civil passa a integrar a Secretaria de Estado de Cidades (Secid), o Cepromat a Secretaria de Estado de Planejamento (Seplan) e o MT Fomento estará sob a tutela da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico.
A ideia é que, desta forma, o vice-governador tenha um papel estratégico no Governo, auxiliando, principalmente, nos assuntos relacionados ao desenvolvimento do Estado. (Com Assessoria)