Foto por André Lessa/11.10.2008/AE
As horas trabalhadas nas eleições também poderão contar como critério de desempate em alguns concursos públicos que consideram o trabalho voluntário um diferencial.
O juiz da 1ª Zona Eleitoral Aloisio Sérgio Rezende Silveira, presidente da Comissão do Programa de Mesário Voluntário, diz que, ao considerar horas de mesário como atividade complementar, as instituições atenderão às diretrizes do Conselho Nacional de Educação.
As instituições de ensino superior parceiras do tribunal ficarão responsáveis em divulgar o programa aos alunos, pegando os nomes dos voluntários e encaminhando-os ao TRE.
– A eleição é um ato de cidadania e cidadania pressupõe a informação do que aquele ato representa. O mesário recebe esse eleitor e precisa dar todas as informações e dar a segurança necessária para aquele ato de cidadania, que é muito importante. Um mesário com essa qualificação [ensino superior] vai agilizar e dinamizar a recepção do eleitor.
O programa Mesário Voluntário existe desde 2004 em São Paulo como uma alternativa para a convocação de eleitores. Só neste ano, cerca de 4.600 voluntários já se inscreveram como mesários em todo o estado. Agora, com a formalização da parceria com várias instituições de ensino superior paulistas, a idéia é diminuir ainda mais a necessidade de convocar pessoas para o trabalho eleitoral. Só em São Paulo, segundo a assessoria de imprensa do TRE, há necessidade de 300 mil mesários para o processo eleitoral