TSE manda contar votos de Henry

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Os votos destinados aos candidatos do PP de Mato Grosso vão ser contados novamente o que pode gerar nova reviravolta no quadro da Câmara Federal. Assim, os votos dados a Pedro Henry (PP), que permanecem "congelados", passam a valer em quantidade, o que não significa que foram validados. Neste caso, o beneficiado deve ser o empresário Roberto Dorner (PP), que pode ficar com a cadeira que hoje é do ex-prefeito de Sinop Nilson Leitão. Curiosamente os dois possuem o mesmo reduto eleitoral e travaram uma disputa acirrada na região para angariar votos.

  Conforme decisão do ministro do TSE Marco Aurélio, os TREs do Ceará, Mato Grosso, Santa Catarina e São Paulo devem refazer o cálculo dos votos destinados nas eleições de 2010 aos candidatos do PP na Câmara Federal e para as respectivas Assembleias Legislativas. A determinação ocorreu depois que 4 mandados de segurança com pedido de liminar foram interpostos no TSE. Todos eles argumentam que as Cortes estaduais consideraram como válidos, para a legenda, apenas os votos dados a candidatos com registro deferido.

  Ocorre que para o PP o dispositivo adotado não é incompatível com o sistema proporcional, motivo pelo qual o cálculo deve ser refeito, considerando todos os votos dados ao partido, incluindo o sufrágio a candidatos que no dia do pleito estavam com seus registros indeferidos, ainda sem decisão definitiva.

  Neste caso, passariam a valer para a legenda os 81 mil votos de Henry, que disputou a vaga mesmo tendo a candidatura sub judice. Assim, caso ele não obtenha êxito em seu recurso interposto junto a instância superior, os votos beneficiariam o primeiro suplente da coligação, Roberto Dorner. O empresário teve 50.480 mil votos.

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