Taques rebate críticas sobre auditorias

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Simone Ishizuka/GD


Após receber diversas críticas de parlamentares do legislativo nacional e estadual – sendo alguns aliados -, em relação ao excesso de auditorias e pouca ‘ação’, o governador Pedro Taques (PDT) revidou. Ele disparou que deputados devem, primeiro, falar na cara dele sobre estes assuntos antes de jogar na imprensa. Além disso, ele salientou que foi eleito pelo histórico de procurador da República, por isso enfatiza os levantamentos.

Em reunião com os jornalistas do Estado, na manhã desta sexta-feira (13), o pedetista exaltou sobre as críticas de parlamentares em relação à sua atuação no governo. “Deputado aliado que fala isso, primeiro tem que ter mais coragem para falar na minha cara. Trocando miúdos, é isso. Eles não dizem isso quando vêm falar comigo. Concordam exatamente com o que estamos fazendo”.

Sobre as críticas em questão, Taques disse que não tem preocupação. Ele citou o senador Wellington Fagundes (PR) que também questionou sobre o foco das primeiras decisões do governador. “Ouvi recentemente o senador Wellington fazendo esta crítica. Dei parabéns à ele, mas eu não tenho nenhuma preocupação com isso. Em 42 dias você não tem como resolver tudo nesse tempo, e pode ficar tranqüilos, o que tem que ser investigado, vai ser investigado pelos órgãos competentes”.

Taques ainda citou sobre a meta dos primeiros 100 dias de gestão, assinado por todos os secretários do Estado. Ele salientou que ações de demandas emergenciais estão dando resultado. “Mesmo assim tem as ações emergenciais. Nós determinamos na área de saúde o repasse para os municípios, alias reunimos 135 prefeitos. Algo inédito. Repassamos os atrasados para os municípios. Na questão da segurança pública, temos 45 operações em 100 dias. Vocês podem ter notado que alguns crimes já estão sendo resolvidos”.

Ele ainda defendeu as decisões, dizendo que não pode deixar o passado de lado, uma vez que trouxe muito prejuízo ao executivo atual. “Nós estamos pensando nesta lógica de futuro, o Estado de forma macro, como nós estamos fazendo. Agora, não posso jogar o lixo para de baixo trilho como disse no nosso programa eleitoral”.

Medo – Sobre um suposto ‘medo’ dos parlamentares em relação às auditorias, que podem revelar informações comprometedoras, Taques ressaltou que tudo vai ser investigado. Ele ainda destacou que esta era uma das principais propostas de campanha que, para ele, motivou a população em escolhe-lo como governador.

“Agora, quem tem medo de auditoria ou de investigação, é que tem alguma coisa a esconder. E pode ter a absoluta certeza, nós, os órgãos competentes como o Ministério Público, a procuradoria, vai investigar tudo que vai ser investigado”.

“Não abro mão disso, até porque isso foi um compromisso que eu fiz na campanha. Se eu tive 58% dos votos válidos, foi justamente por isso, não foi porque eu sou bonito, ou disse que iria construir estradas, foi por isso. O meu histórico me faz chegar aqui. Agora, então, esse é o argumento”.

Aliados como o ex-deputado federal Júlio Campos (DEM) e o atual Adilton Sarquetti (PSB), disseram que Taques deveria mostrar mais resultados à população, ao invés de focar nas auditorias. Já na parte da oposição, as críticas foram disparadas pelo parlamentar Romoaldo Júnior (PMDB), o ex-deputado José Riva (PSD), além do ex-secretário de Estado, Eder Moraes. Lembrando que os dois últimos são alvos da Operação Ararath, deflagrada pela Polícia Federal no ano passado.

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