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Governador do PSDB, Pedro Taques, preferiu não comentar sobre a saída do PMDB da base de apoio da presidente Dilma Rousseff (PT), mas avalia que não existe clima para que a petista continue a frente do Planalto.
Sobre a aproximação do PSDB com o vice-presidente Michel Temer, Taques prefere deixar que o presidente do seu partido, principal porta- voz da oposição, senador Aécio Neves, comente sobre o assunto. “O Aécio é quem irá falar sobre isso. Ele deve convocar uma reunião e eu vou expor minha opinião”, disse o governador, que prefere não comentar sobre a aproximação do PSDB com PMDB.
Taques disse que não irá comentar sobre o processo de cassação do mandato de Dilma Rousseff, porque não irá ficar na base da ‘adivinhação’.
“O governo do PT não tem atribuições de comandar o país. Sobre o PMDB não posso avaliar nada sobre a saída da base, porque não sou do partido”, disse.
O governador tucano finalizou a entrevista no encontro dos prefeitos ocorrido nesta quarta-feira (30) no hotel Fazenda Mato Grosso, destacando que o momento agora, é de pensar no Brasil, e não em partidos políticos e nomes.
Rompimento com governo
Em uma reunião de aproximadamente 5 minutos, nessa terça-feira (29), o PMDB anunciou o rompimento com o governo da presidente Dilma Rousseff.
A recomendação do partido é que todos entreguem os cargos ocupados hoje no governo federal. Porém, a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, disse pelo microblog Twitter, que não deixará o governo.
O texto dizia que ela e mais cinco ministros do PMDB ficariam no governo depois de se licenciarem do partido. Pessoas próximas da ministra informaram ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real daAgência Estado, que ela não manifestou desagrado com o vazamento da mensagem e que até deu risada da situação.