Taques nega demissão de servidores em MT

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A Gazeta


O governador Pedro Taques (PSDB) disse em entrevista coletiva que não irá demitir servidores concursados, pontuou os efeitos da crise econômica e sua busca por R$ 350 milhões na Justiça, além das medidas de contenção de gastos na ordem de R$ 200 milhões, como o decreto 675/2016 e a segunda fase da reforma administrativa. As declarações foram dadas na manhã desta quinta-feira (1º), no Palácio Paiaguás.

O gestor de Mato Grosso disse que “é preciso ter gelo nas veias” para administrar um Estado com poucos recursos em tempos de crise. Além disso, Taques criticou o peemedebista Emanuel Pinheiro, por tentar enganar o eleitor, na busca por votos em seu programa eleitoral. “É um mentiroso quem fala esse tipo de coisa. Se eu demitir um servidor público após as eleições podem vir me cobrar. Primeiro que temos a estabilidade, segundo que acredito que no Estado há menos servidores que o necessário. Então, isso é mentira para tentar enganar o eleitor. Se já está tentando enganar agora imagina o que acontecerá, se por obra do Divino Espírito Santo, ele for eleito”.

Sobre a reforma administrativa, Taques argumentou que não enviará o projeto para a análise dos deputados, pois não haveria quórum suficiente – por conta das eleições municipais. “Sobre a reforma administrativa – eu com chefe do Executivo – entendi que não é o momento para enviá-la para a apreciação dos deputados. Só está havendo sessões nas quartas-feiras e precisamos debater a reforma. Precisa dar tempo para os deputados analisarem, audiências públicas e conversas para discuti-la”, pontuou. O governador reconheceu que o Decreto 675/2016 e a reforma administrativa terão consequências duras na administração.

“Entendo que o Estado precisa ser mais cerebral e temos de reduzir a máquina. Desde o primeiro dia, por meio do Decreto 02, nós estamos contendo gastos, despesas, custeio da máquina, diminuindo o número de secretarias e cargos em comissão”. Na coletiva, Taques também falou de sua viagem a Brasília em busca do desbloqueio de R$ 350 milhões.

Os recursos são referentes a caução depositada pelo Estado à União no valor de US$ 18,2 milhões (US$ 90,2 milhões em valores atualizados), em 1994, referentes ao montante da dívida externa do Estado à época. O Governo entende que a dívida internacional não existe, ou seja, resta apenas o resgate da caução com a União.

“Essa dívida tem mais de uma garantia e precisamos liberar esses recursos para Mato Grosso. Nós ajuizamos uma ação e tentamos buscar administrativamente esse dinheiro”. Além deste desbloqueio, Taques também espera receber já na próxima semana R$ 450 milhões do Auxílio Financeiro para Fomento das Exportações (FEX).

“Eu estou cansado de sinais sobre o dia do repasse do FEX, mas estou otimista sobre o pagamento dele. Ele servirá para equilibrar as contas Estaduais”, pontuou. O fôlego que o FEX trará será destinado aos repasses do duodécimo aos Poderes. “Nossa prioridade é pagar o duodécimo, e nós o faremos até o fim de setembro”.

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