Sonia Fiori/ A Gazeta
Reunião liderada pelo governador eleito, senador Pedro Taques (PDT), na tarde de ontem, com os deputados federais eleitos do grupo aliado, deu início às articulações que poderão chegar a indicados para ocupar o staff do pedetista a partir de 2015. Fonte revelou o pontapé das discussões, ainda em fase embrionária, mas que passam pela análise de Taques.
O gestor eleito admite que a composição de primeiro escalão poderá contar com políticos parceiros, frisando que cabe somente a ele a decisão da escolha, devendo fazer jus ao perfil de secretário “capacitado” para exercer uma função na gestão pública de Mato Grosso.
Participaram do encontro, na tarde de quarta-feira, os deputados federais eleitos Adilton Sachetti e Fábio Garcia, ambos do PSB, Nilson Leitão (PSDB), Ezequiel Fonseca (PP) e Victório Galli (PSC). Na noite de terça-feira, Taques coordenou reunião com os deputados estaduais eleitos, do bloco da situação na próxima Legislatura.
Oficialmente, a reunião foi reportada ao campo das informações que teriam sido repassadas pelo governador eleito, em relação a reforma administrativa. Taques destacou nos encontros sua posição a respeito da reestruturação da máquina pública, ou seja, disse que o modelo proposto pelos Grupos de Trabalho, com redução de pastas, ainda não foi acatado. Destacou ainda que as informações junto ao governo do Estado, por meio da equipe de transição, estão sendo checadas, necessitando tomar ciência do mapa completo, para só depois finalizar os trabalhos.
Deputados federais eleitos também teriam pontuado questões polêmicas durante a reunião, como as críticas do setor cultural face a possibilidade de a pasta vir a sofrer alterações, perdendo poder de decisão e econômico.
Mas o cerne das tratativas ficou por conta da chance de aliados políticos virem a assumir secretarias. Fonte acentuou que nomes estão sendo analisados, mas que a definição dos indicados depende de Taques, que deve se pronunciar acerca de tema somente no início de dezembro.
Recentemente, rumores apontavam nomes como o do ex-prefeito de Cuiabá, Chico Galindo, presidente do PTB, para ocupar função no governo. A equipe de transição do gestor eleito nega ter sido aventado o nome de Galindo, ou de outro líder do grupo aliado. Fábio Garcia também é citado nessa seara. Durante a campanha deste ano, o prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB), apoiou Garcia, por entender que a Capital “precisava contar com um representante do município na Câmara Federal”.
