O Palmeiras aposta na ampliação de um tabu de cinco anos sem perder para o Santos, em jogos pelo Brasileirão, para deixar a Vila Belmiro com três pontos neste domingo (9) e tentar ao menos dar uma folga na crise que assola o clube nos últimos meses.
A última vitória do Peixe contra o Verdão, no Brasileiro, foi em setembro de 2006: 5 a 1, na Vila, com dois gols de Wellington Paulista, atacante que teve breve e medíocre passagem pelo Palmeiras neste ano. De lá para cá, as duas equipes se enfrentaram nove vezes, com cinco vitórias palmeirenses e quatro empates.
Consideradas todas as competições, o jejum de vitórias santistas é mais curto: existe desde 2009, quando o Peixe venceu por 2 a 1 os dois jogos das semifinais do Paulistão, o segundo deles no Palestra Itália. De lá para cá, coincidentemente desde que Neymar e Ganso se firmaram como titulares da equipe, o Palmeiras nunca mais saiu derrotado.
Com três derrotas seguidas e sem Neymar, que está com a seleção brasileira, o Santos praticamente entregou os pontos na briga pelo título, e o principal desafio do técnico Muricy Ramalho é manter o time animado para a disputa do Mundial de Clubes, em dezembro, no Japão. Ele já disse que não pretende adotar nenhuma tática mirabolante para isso.
– O cara está no Santos, recebe o que recebe, tem o tratamento ideal e você tem que motivar o cara? Ele já tem que estar motivado. Ninguém precisa me motivar, eu estou lá todo dia trabalhando duro. É obrigação nossa trabalhar.
No Verdão, o volante Marcos Assunção espera manter o bom desempenho para fazer o time voltar a subir na tabela e pensar numa vaga na Copa Libertadores como objetivo realizável.
– É sempre muito difícil jogar na Vila, mas espero que a gente consiga reagir. Com todo o respeito ao Santos, vamos para lá pensando em uma grande vitória. A vaga na Libertadores é uma possibilidade real, mas precisamos ter cabeça boa e principalmente tranquilidade.