Situação do Detran segue indefinida

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Marianna Marimon/GD

Não há previsão de agenda com o governador Silval Barbosa (PMDB) para debater a atual situação do Departamento de Trânsito (Detran), que aprovou indicativo de greve geral para o dia 29 de julho. Secretário de Administração, Francisco Faiad, reconheceu que até o momento, não há data para diálogo. Presidente do Sindicato dos Servidores do Detran (Sinetran/MT), Veneranda Acosta apontou que a data estipula tempo suficiente para resolver problema e buscar conciliação.

Conforme Faiad, ainda está sendo discutida a reestruturação da carreira, e não há data prevista para reunião.

Já Veneranda, reforça que não há agenda marcada, mas que o indicativo de greve está mantido e se não houver consenso, no dia 29 de julho, o Detran inicia greve geral.

O indicativo serve para pressionar o governo a abrir o diálogo com os servidores, já que, o governador Silval, vetou projeto de lei do deputado estadual Antônio Azambuja (PP), que destina 50% da arrecadação para investimentos no próprio órgão. Os deputados adiaram votação do projeto para agosto, após o recesso, sob alegação de que governador iria negociar junto ao órgão.

Para Veneranda Acosta, o Detran está sem perspectivas concretas de que o problema do sucateamento seja resolvido. “A categoria quer uma resposta do governo, queremos a reestruturação do Detran, tanto física quanto organizacional. Ainda não tivemos um posicionamento sobre o encontro com o governador, aguardamos a agenda, mas o indicativo ajuda a pressionar para o diálogo, porque queremos que o problema seja resolvido de forma definitiva. Não queremos paliativos”, argumentou.

A presidente do sindicato, considera que o Detran nunca realizou o seu papel institucional de fato, como a questão da fiscalização do trânsito. “Estamos em 2º lugar como o trânsito mais violento do Brasil, e tudo porque o Detran não assume as suas funções, o Código de Trânsito é de 1997, e determina a implantação da Escola Pública de Trânsito, o que não aconteceu em Mato Grosso, até hoje”, ressaltou.

Sobre o projeto de lei, Veneranda aponta que seria uma das formas de resolver a questão efetivamente e a médio prazo. “O Detran cobra uma taxa muito alta e não dá o retorno à sociedade na mesma proporção”, relatou.

Atualmente, o Detran arrecada R$1,2 milhão por dia.

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