O governador Silval Barbosa (PMDB) anunciou, por meio da Secretaria de Comunicação (Secom), os quatro novo integrantes do staff, que substituem os indicados do PSD que entregaram os cargos. A previsão é que o anúncio fosse feito até amanhã, conforme havia informado o presidente regional do partido e vice-governador, Chico Daltro.
Carlos Luís Milhomem de Abreu passa a comandar a Secretaria de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar (Sedraf) no lugar de José Domingos Fraga (PSD), que reassume sua cadeira de deputado na Assembleia Legislativa. O engenheiro agrônomo é servidor da Empresa Mato-grossense de Pesquisa Assistência e Extensão Rural (Empaer), que é vinculada à pasta. Milhomem ocupava o cargo de diretor de Pesquisa. Doutor em agronomia, ele desenvolvia trabalho na área da cultura de hortifruti e agricultura familiar.
Áurea Regina Alves Ignácio assume o comando a Secretaria de Ciência e Tecnologia (Secitec) no lugar de Adriano Breunig. Bióloga, ela é professora efetiva da Unemat desde 1990. Áurea é mestre em neurociência e comportamento e doutora em Ciências Biológicas.
Djalma Souza Soares é o novo presidente o Centro de Processamento de Dados (Cepromat) no lugar de Wilson Teixeira, o “Dentinho”. O economista é funcionário de carreira do órgão desde 1983. Ele tem pós-graduação em gestão financeira, gestão da informação e gestão pública.
Flávio Teles de Carvalho Silva assume a presidência da Fundação de Amparo a Pesquisa (Fapemat), em substituição a João Valente. O engenheiro eletricista também é professor da Unemat, onde ministrava aulas de Física e Engenharia Elétrica. Ele ocupava o cargo de diretor técnico científico da Fapemat, e tem pós-graduação em Física Aplicada.
A decisão do diretório do PSD de deixar o governo foi anunciada no dia 2 de fevereiro, na primeira sessão da Assembleia deste ano, pelo secretário-geral do partido, o presidente da Assembleia Legislativa José Riva. Segundo Riva, a entrega dos cargos é um voto de confiança ao governador, para que ele faça as reformas necessárias na máquina governamental.
A nomeação de servidores estaduais para ocupar os cargos deve acalmar os ânimos da cúpula do PSD. Afinal, os líderes, principalmente Riva, vinham defendendo que os cargos fossem ocupados por técnicos e não por políticos. A Sedraf, pasta de maior orçamento entre as quatro entregues pelo partido (são R$ 186 milhões, incluindo as autarquias vinculadas), chegou a ser alvo de reivindicação do PMDB e do PP.
