Senador usou tribuna para afirmar que rede de ensino no Estado é “a pior do país”
ISA SOUSA
MidiaNews
O secretário de Estado de Educação, Ságuas Moraes, rebateu as críticas do senador Pedro Taques (PDT) a respeito da rede de ensino em Mato Grosso. Na semana passada, o parlamentar afirmou na tribuna do Senado que a Educação no Estado é a “pior do país”.
Para o titular da pasta, Taques fez um discurso com “certo tom de maldade” e apresentou dados equivocados.
“Se Taques tivesse preocupação de fato em falar da Educação em Mato Grosso, ele deveria ter procurado mais informações. Nós sempre estivemos à disposição em atendê-lo. Em nenhum momento, omitimos nenhuma informação. Ele utilizou uma série de informações, algumas equivocadas e outras, com certo tom de maldade”, declarou.
“O senador usou dados dos julgamentos das contas de 2011 e que nós já questionamos e entramos com recurso no Tribunal de Contas do Estado. Taques também cita o índice de abandono no ensino médio, que em 2008 era de 21% e que em 2011 reduziu para 13%. Só que o senador afirmou que o indicador em 2008 era de 11% e em 2011 de 13%, ou seja, existiria um aumento. Nós demonstramos claramente que esse número está equivocado”, completou.
De acordo com o secretário, em entrevista ao programa Chamada Geral, da Rádio Mega FM, o Governo do Estado não desconhece os problemas, mas trabalha com a evolução dos índices.
“Nós reconhecemos que temos muito para fazer pela Educação, mas não podemos negar tudo que já foi feito nos últimos anos no nosso Estado. São fatos concretos, que qualquer pessoa que tem o mínimo de informação, principalmente da área política, teria a obrigação de saber”, disse.
O secretário também discordou da comparação de Pedro Taques quanto ao custo de um aluno da rede pública de ensino e de um presidiário.
“O senador afirma que se gasta R$ 2.632 com um aluno, enquanto um presidiário custa R$ 9.652. É bom que ele soubesse que no mundo inteiro um preso é mais caro que um aluno. Infelizmente é assim, não só em Mato Grosso, não só no Brasil. Por isso mesmo existe uma máxima que necessitamos investir cada vez mais na Educação para não pagar quatro vezes a mais por um presidiário”, afirmou.
Responsabilidade política
Além de rebater os dados apresentados por Pedro Taques, o secretário de Educação Ságuas Moraes afirmou que, enquanto político e representante de Mato Grosso, é preciso que o parlamentar tenha responsabilidades.
“Ele tem toda liberdade, mas também tem toda a responsabilidade. Eu fui prefeito e deputado e sei que nós temos que lutar com unhas e dentes para que nosso Estado possa ser melhor. Obviamente não queremos obrigar elogios. Nós podemos e devemos fazer críticas. Agora não dá para dizer que Mato Grosso tem a pior Educação do país”, declarou.
De acordo com Ságuas, é preciso reconhecer os avanços feitos na área.
“Pelo Ideb, que foi criado em 2005 e avalia aprovação, reprovação e abandono escolar, do 1º ao 5º do ensino fundamental, nós somos o 8º melhor índice do país. Do 5º ao 9º, estamos em quarto. Ou seja, estamos muito bem. No ensino médio, não estamos tão bem, mas é ruim em todos os estados, e nossa preocupação é encontrar solução para garantir ensino integrado”, explicou.
“Os indicadores tem evoluído ano a ano. É fundamental que o meio político reconheça esses avanços. Até porque tem pessoas que querem o fim do mundo quando não estão na gestão. Querem que as obras da Copa dêem errado, assim como a Educação e a Saúde, e não reconhecem esforço do Governo”, concluiu.
Para o titular da pasta, Taques fez um discurso com “certo tom de maldade” e apresentou dados equivocados.
“Se Taques tivesse preocupação de fato em falar da Educação em Mato Grosso, ele deveria ter procurado mais informações. Nós sempre estivemos à disposição em atendê-lo. Em nenhum momento, omitimos nenhuma informação. Ele utilizou uma série de informações, algumas equivocadas e outras, com certo tom de maldade”, declarou.
“O senador usou dados dos julgamentos das contas de 2011 e que nós já questionamos e entramos com recurso no Tribunal de Contas do Estado. Taques também cita o índice de abandono no ensino médio, que em 2008 era de 21% e que em 2011 reduziu para 13%. Só que o senador afirmou que o indicador em 2008 era de 11% e em 2011 de 13%, ou seja, existiria um aumento. Nós demonstramos claramente que esse número está equivocado”, completou.
De acordo com o secretário, em entrevista ao programa Chamada Geral, da Rádio Mega FM, o Governo do Estado não desconhece os problemas, mas trabalha com a evolução dos índices.
“Nós reconhecemos que temos muito para fazer pela Educação, mas não podemos negar tudo que já foi feito nos últimos anos no nosso Estado. São fatos concretos, que qualquer pessoa que tem o mínimo de informação, principalmente da área política, teria a obrigação de saber”, disse.
O secretário também discordou da comparação de Pedro Taques quanto ao custo de um aluno da rede pública de ensino e de um presidiário.
“O senador afirma que se gasta R$ 2.632 com um aluno, enquanto um presidiário custa R$ 9.652. É bom que ele soubesse que no mundo inteiro um preso é mais caro que um aluno. Infelizmente é assim, não só em Mato Grosso, não só no Brasil. Por isso mesmo existe uma máxima que necessitamos investir cada vez mais na Educação para não pagar quatro vezes a mais por um presidiário”, afirmou.
Responsabilidade política
Além de rebater os dados apresentados por Pedro Taques, o secretário de Educação Ságuas Moraes afirmou que, enquanto político e representante de Mato Grosso, é preciso que o parlamentar tenha responsabilidades.
“Ele tem toda liberdade, mas também tem toda a responsabilidade. Eu fui prefeito e deputado e sei que nós temos que lutar com unhas e dentes para que nosso Estado possa ser melhor. Obviamente não queremos obrigar elogios. Nós podemos e devemos fazer críticas. Agora não dá para dizer que Mato Grosso tem a pior Educação do país”, declarou.
De acordo com Ságuas, é preciso reconhecer os avanços feitos na área.
“Pelo Ideb, que foi criado em 2005 e avalia aprovação, reprovação e abandono escolar, do 1º ao 5º do ensino fundamental, nós somos o 8º melhor índice do país. Do 5º ao 9º, estamos em quarto. Ou seja, estamos muito bem. No ensino médio, não estamos tão bem, mas é ruim em todos os estados, e nossa preocupação é encontrar solução para garantir ensino integrado”, explicou.
“Os indicadores tem evoluído ano a ano. É fundamental que o meio político reconheça esses avanços. Até porque tem pessoas que querem o fim do mundo quando não estão na gestão. Querem que as obras da Copa dêem errado, assim como a Educação e a Saúde, e não reconhecem esforço do Governo”, concluiu.