Servidores do TJ cruzam os braços a partir de outubro

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Três assembleias realizadas pelo Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário de Mato Grosso (Sinjusmat) já indicam o início da greve dos servidores do órgão. Reuniões com a categoria, nesta semana, em Cuiabá, Várzea Grande e Cáceres, já dão como certa a paralisação das atividades, a partir do dia 3 de outubro próximo.

A principal reivindicação da categoria é o início dos pagamentos dos passivos de URV (Unidade Real de Valor), conforme decisão judicial transitada em julgado. O presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, desembargador Rubens de Oliveira, prometeu entregar a lista com os valores que cada servidor tem para receber, até o fim do mês.

Entretanto, o Sinjusmat alega que há "corpo mole" da atual administração para apresentar a lista dos valores devidos de cada servidor, além do cronograma para iniciar os pagamentos. A estimativa extraoficial é que o valor geral do passivo seja de aproximadamente R$ 400 milhões.

Por sua vez, o presidente do TJ diz que aguarda a conclusão de uma auditoria do Tribunal de Contas do Estado (TCE), para concluir a relação dos valores que cada servidor tem a receber. Ele afirmou, em entrevista  que uma portaria do TCE determina que a inspeção deve ser concluída até o dia 27 de setembro.

Nesta quarta-feira (21), novas assembleias estão sendo realizadas nas comarcas de Tangará da Serra e Diamantino. Lá, a categoria também deve decidir se acatará ou não o indicativo de greve. A tendência é que o sindicato não encontre resistência para aprovar o indicativo no interior.

Nos próximos dias 22, 23 e 24, as assembléias serão realizadas nas comarcas de Barra do Garças, Rondonópolis e Sinop, respectivamente. As reuniões também aglutinam comarcas menores, que estão no entorno dos pólos.

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