Salvação nos dias secos, umidificador pode ser vilão

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Com o tempo seco em São Paulo, os mais prejudicados são os que sofrem com problemas alérgicos. Para evitar problemas respiratórios, além de toalhas molhadas e bacias com água, os umidificadores passam a fazer parte do ambiente.

Promessa de bons resultados e menos problemas respiratórios, o umidificador, no entanto, só é realmente eficaz quando acompanhado de boa manutenção. A pneumologista Dra. Andrea Sette, do Hospital São Luiz, em São Paulo, reforça a necessidade da limpeza e o tempo de uso.

— No geral é necessário limpá-lo a cada vez em que for usado, para não dispersar a poeira no ambiente. Outra recomendação importante é não ultrapassar seis horas de uso. Se não tiver ninguém no local, o aparelho não deve ficar ligado.

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Segundo a especialista, estudos comprovam que o umidificador pode elevar a umidade relativa do ar à mesma de dias comuns. Além disso, ressalta, o uso do aparelho traz benefícios às pessoas que apresentam quadros alérgicos ou doenças crônicas que pioram durante o tempo seco.

— Quando não há circulação das partículas, o ar se torna mais pesado, agravando os problemas respiratórios.

Segundo Andrea, o aparelho é indicado para quem sofre com doenças como asma, bronquite, rinite, sinusite.

Dicas

Em São Paulo, a temperatura subiu para 34,1ºC, na terça-feira (18). Segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), esse foi o segundo dia mais quente do ano, perdendo apenas para os 34,3ºC em março deste ano.

Além dos umidificadores, a especialista sugere ainda o uso das toalhas molhadas e bacias com água, que, apesar de mais simples, também são eficazes para aumentar a umidade do ambiente.

Em horários de pico, quando o sol está muito forte, não é recomendável que as pessoas pratiquem exercícios físicos intensos. O período das 11h às 16h, por exemplo, não é aconselhável para se praticar corridas ou atividades muito puxadas.

A especialista do Hospital São Luiz reforça também a importância da hidratação:

— É importante beber bastante água e usar roupas leves. A hidratação é fundamental em épocas secas, mas se a pessoa apresentar congestão, problema nos rins ou insuficiência cardíaca, é necessário seguir orientação médica em relação à restrição hídrica, para saber a quantidade de líquido que pode ser ingerido.

*Camila Savioli, estagiária do R7

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