A construção de pontes de concreto no lugar das habituais, de madeira, foi uma das medidas consideradas prioritárias pelo ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, para prevenir que outras cidades passem pela situação enfrentada em Colniza e Aripuanã, localizadas no noroeste do Estado.
Comunidades da região estão isoladas. Pontes foram destruídas pelos rios que transbordaram com o excesso de chuva. A medida proposta pelo ministro, porém, parece inviável parao presidente da Assembleia, deputado José Riva (PP). "Numa conta rápida que fiz, só em Colniza seriam necessários R$ 500 milhões para construir essas pontes", aponta.
De acordo com o progressita, o custo de pontes de concreto seria mais elevado devido à geografia de Mato Grosso, que possui muitos rios que geram uma demanda maior pelas obras que em outros Estado do país. "Tem cidade com mais de 200 pontes", afirma o parlamentar, ao sustentar que apenas o orçamento municipal não é suficiente para trocar a estrutura de todas elas. Apesar disso, Riva destaca uma reunião recente com empresários italianos, que demonstraram interesse em investir cerca de (€) 150 milhões na construção de pontes de concreto no Estado.
As obras devem ser incluídas no plano de ações que o governo do Estado e municípios precisam encaminhar ao ministério da Integração Nacional para receber investimentos na infraestrutura das cidades castigadas pelas chuvas. A previsão é de que os projetos fiquem prontos já na próxima segunda (14), data em que a União vai liberar R$ 5 milhões para ações emergenciais, como o atendimento às pessoas desabrigadas ou isoladas.
