Riva acompanha depoimento de chinelo

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Preso na última terça-feira (13) o ex-deputado José Geraldo Riva deixou a prisão pela primeira vez nesta sexta-feira (16) para acompanhar o depoimento do deputado estadual Gilmar Fabris (PSD) em consequência da Operação Imperador. Na ocasião Riva compareceu ao fórum da capital com chinelos de borracha na cor preta.

Arthur Santos da Silva

Fabris foi ouvido pela juíza da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, Selma Rosane de Arruda, por aproximadamente uma hora. Ele começou respondendo os questionamentos da defesa em relação aos procedimentos adotados para a realização de processos licitatórios na Assembleia Legislativa de Mato Grosso.

Em seguida, o Ministério Público Estadual (MPE) questionou se ele e Riva trabalharam juntos na mesa diretora da assembléia e o deputado disse que sem, após está pergunta a audiência é encerrada.

O advogado de Riva, Valber Mello, disse que entregou dois requerimentos à juíza. Um deles pedindo uma perícia nas fotocopias dos documentos do Banco do Brasil e o outro para que os advogados tenham contato com comprovantes de mercadorias entregues.

A Operação Imperador foi deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao crime organizado Gaeco no dia 21 de fevereiro, numa tarde de sábado às vésperas de uma reportagem sobre corrupção em Mato Grosso exibida no Fantástico da Rede Globo. Riva era um dos alvos de investigações citados na reportagem. Pesa contra ele acusações de chefiar um esquema que desviou R$ 62 milhões da Assembleia Legislativa por meio de fraude em licitações entre 2005 e 2009.

Segundo o Ministério Público, o desvio de dinheiro ocorria por meio de fraudes em licitações feitas com cinco empresas de fachada. Riva é denunciado como líder do esquema de desvio público.

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