A Câmara de Várzea Grande ouve nesta quarta-feira (29) o secretário municipal de Saúde, Cassius Clay de Azevedo, acerca da localização de mais de 400 mil medicamentos vencidos que haviam sido adquiridos pela prefeitura.
O objetivo dos vereadores com a convocação do titular da Pasta é tentar identificar um culpado para que seja protocolada uma denúncia de crime de responsabilidade junto ao Ministério Público Estadual (MPE).
A versão da prefeita Lucimar Campos (DEM), e que deve ser repetida pelo secretário, é de que a aquisição dos medicamentos ocorreu entre os anos de 2013 e 2014, ainda durante a gestão do prefeito cassado Walace Guimarães (PMDB), que não teria feito a distribuição dos remédios, deixando-os vencer dentro dos estoques do município.
Walace, por sua vez, sustenta que 95% dos 400 mil itens não foram comprados por ele, mas por prefeitos anteriores. Em entrevista coletiva na semana passada, o peemedebista afirmou ainda que chegou a elaborar estratégias para aproveitar ao máximo os medicamentos, após constatar, por meio de um levantamento, que 600 mil unidades estavam com as datas de validade próximas do fim.