Em encontro em Tagará da Serra, o PTB lançou nesta sexta-feira (26), o ex-diretor do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte), Luiz Antônio Pagot, como pré-candidato a deputado federal, e a ex-senadora Serys Shlessarenko, também foi lançada pela sigla para disputar o Senado em 2014. O PTB aposta em novas lideranças para reforçar os quadros partidários para as próximas eleições.
Pagot explica que os correligionários lançaram a sua candidatura à Câmara Federal, sendo que se filiou ao partido em abril deste ano. Pagot deixou o PR para ingressar ao PTB, que dará espaço político para sua candidatura, tendo em vista a situação incômoda em que deixou o Dnit, após escândalo no Ministério dos Transportes, que respingou no órgão, levando a sua saída, em 2011.
Conhecido como trator, Pagot é um dos reforços convocados pelo ex-prefeito de Cuiabá, Chico Galindo, que pretende alçar maiores vôos com o PTB em Mato Grosso. Galindo já firmou sua pré-candidatura a deputado estadual.
Entre os nomes que reforçam o partido, a ex-senador Serys, que se desfiliou do PT após racha interno entre os grupos de Serys e do ex-deputado federal Carlos Abicalil, que em disputa interna, derrubou a reeleição de Serys ao Senado em 2010. O grupo de Abicalil tentou articular a expulsão de Serys que foi negada pela Executiva Nacional.
Em 2012, Serys deixou o PT após conturbação durante as eleições, em que não apoiou o candidato do partido à Prefeitura de Cuiabá, Ludio Cabral, e remeteu suas forças para eleição do prefeito Mauro Mendes (PSB).
A previsão de Pagot é que o ato de filiação da ex-senadora aconteça em agosto, com a presença da Executiva Nacional do PTB, como o presidente nacional da sigla, Benito Gama, e as lideranças nacionais como os senadores Gim Argello e Armando Monteiro.
Sobre a ventilação de uma possível disputa à majoritária, Pagot ressalta que o PTB está construindo sua força política em Mato Grosso, sendo que atualmente possui apenas 43 vereadores e dois prefeitos. Em seu ato de filiação, Pagot chegou a anunciar que poderia disputar o governo, Senado ou Câmara Federal.
Para a eleição majoritária, Pagot considera que é preciso um amplo arco de alianças. “A majoritária depende de muitas circunstâncias, sendo o principal, o arco de alianças, e nosso diálogo com os partidos ainda está muito incipiente. Queremos cuidar da parte interna agora, para mostrar a nossa força em outubro para até março, para podermos fazer parte de um grupo que queira fazer o bem por Mato Grosso”, finalizou.